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sábado, 23 de outubro de 2010

A HISTÓRIA DO REI PELÉ

Vinicius Mesquita/UOL

Amigo de infância guardou documento. Para a Liga Bauruense, Pelé nasceu no dia 21

23/10/2010 - 11h00

Ressentida, Bauru ainda espera por mais carinho de Pelé

Vinicius Mesquita
Em Bauru (SP)

Pelé nasceu dia 23 de outubro de 1940 em Três Corações, Minas Gerais, e brilhou em Santos, no litoral paulista, a partir de 1956. Entre estas duas cidades existe Bauru, no interior de São Paulo, município significativo para o desenvolvimento do menino Edson, mas melancólico em relação à falta de prestígio biográfico. Sem o apelo contundente dos slogans ligeiros – Bauru nunca pôde vender imagens como “Pelé nasceu aqui” ou “Pelé foi campeão aqui” -, a cidade assumiu o papel da mãe enciumada e até hoje espera por mais mimos do ex-jogador de futebol.

“Bauru ensinou Pelé a jogar bola, Bauru cuidou de Pelé e Bauru preparou Pelé para o mundo, mas ele foi embora, deixou a cidade”, disse Sérgio Losnak, presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Bauru (Codepac), entidade responsável pelo processo de tombamento da derradeira casa da família do ex-jogador na cidade. “Muita gente diz que ele não gosta ou não liga para Bauru. Não é verdade. As pessoas só não podem esperar que ele venha sistematicamente até aqui. Não dá", explica Losnak. "Os mais antigos ainda têm um bom sentimento em relação a Pelé, mas os mais jovens da cidade não têm mais identificação com a história do atleta por aqui."

E não é fácil encontrar vestígios de Pelé pela cidade. Os símbolos de sua trajetória pelo município do interior paulista desapareceram ou estão deteriorados. Pelé trocou Três Corações por Bauru quando tinha quatro anos de idade porque seu pai, Dondinho, havia sido contratado para defender o Bauru Atlético Clube (BAC) em setembro de 1945. O adolescente só deixou o interior paulista em 1956, antes de completar 16 anos, para defender o Santos. Porém, boa parte dos detalhes destes 11 anos de história do menino Pelé estão resguardados somente na memória de seus amigos de infância.

Quando iniciei a reportagem, ainda na redação, marquei por telefone uma entrevista com o jornalista Luiz Carlos Cordeiro, 68 anos, autor do livro “De Edson a Pelé”, ágil biografia sobre a infância e adolescência do Rei. Na estrada, em direção a Bauru, parei o carro próximo a Botucatu e telefonei para Cordeiro: “Chegarei aí no final da tarde. Caso seja possível, faço a entrevista na noite de hoje mesmo”, disse ao biógrafo.

Poucos vestígios da história de infância

  • Vinicius Mesquita/UOL

    A sede do Bauru Atlético Clube virou supermercado

  • Vinicius Mesquita/UOL

    Casa da família de Pelé está danificada e suja

  • Vinicius Mesquita/UOL

    Aniel, amigo de infância, guarda camisa do BAC

“Vamos ver. Ligue lá pelas 17h30 e combinamos”, respondeu Cordeiro, que estava preparando o relançamento de seu livro, atualizado, para aproveitar e embalo pelos festejos dos 70 anos de Pelé.

Telefonei novamente, no horário combinado, e Cordeiro disse que seria melhor fazer a entrevista pela manhã. “Poderemos falar bastante sobre o Pelé. Telefone às 9h30 e combinamos o local de encontro”, disse o jornalista.

Na manhã seguinte, liguei às 9h30 e não obtive resposta. O celular só chamava, Tentei às 10h, 10h30, e nada. Finalmente, recorri ao telefone da revista “Atenção”, onde ele também trabalhava. Para meu espanto, fiquei sabendo que ele tinha acabado de falecer. Ele estava próximo de sua casa quando foi vítima de uma parada cardiorrespiratória em função de um infarto do miocárdio.

Além do choque, tive frieza para pensar que até as pessoas que conhecem as boas histórias sobre Pelé em Bauru também estavam desaparecendo, deixando a cidade ainda mais carente.

O Bauru Atlético Clube (BAC), clube onde Pelé participou de torneios juvenis entre seus 13 e 14 anos, não existe mais. Em 2006, o terreno do clube falido foi vendido a uma rede de supermercados. Não sobrou um prego para contar a história. “Deveríamos ter preservado pelo menos o portão original de entrada do clube. Infelizmente, não foi possível”, disse Losnak.

Fotos no estacionamento

Para compensar, o supermercado montou um mural de pastilhas cerâmicas, próximo à entrada, com o desenho da fachada original. E das esteiras rolantes que dão acesso ao estacionamento é possível observar um painel com quatro fotos antigas do clube. Uma delas mostra a formação titular do Baquinho, nome carinhoso dado ao time juvenil do clube, com o menino Pelé sorridente sentado sobre uma bola.

Do mercado, peguei o táxi em direção à última residência da família de Pelé em Bauru, na quadra 4, número 10, da rua Sete de Setembro. O taxista ficou surpreso por saber que existia uma casa da família do Pelé na cidade. “Nossa, não fazia ideia”, disse ele, que preferiu não se identificar.

Amigos parabenizam Pelé pelos 70 anos

A residência está abandonada. Os vidros das janelas frontais foram quebrados e o corredor da entrada cheio de folhas secas e resto de lixo. Um muro foi erguido sobre a delicada fachada original para impedir invasões de moradores de rua.

“Tinha algumas pessoas morando lá. Alguns dizem que eram drogados, outros falam que mendigos ocuparam o local. Seja como for, a casa foi invadida. Para impedir que isso acontecesse novamente, um muro foi erguido”, disse Losnak. “Pelé nunca morou naquela casa. Ele auxiliou na compra do imóvel após a Copa de 1958 e fazia visitas a seus pais.”

A família de Pelé demonstrou interesse em vender a residência e a própria prefeitura da cidade estaria interessada em adquiri-la. "O processo de tombamento deve ser concluído até o início de 2011. Só depois disso será possível definir o que fazer com o imóvel", comenta Losnak. "As gerações mais novas só entenderão a importância de Pelé para Bauru quando seu valor simbólico for materializado. Pode ser um museu, um memorial, não importa”, diz Losnak.

Fonte: uol Esporte

domingo, 17 de outubro de 2010

BRASIL DIFERENTE DILMA PRESIDENTE

15/out/2010 . 20:15 | PostAuthorIcon Autor: O Sarrafo

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Fonte: O sarrafo.com.br

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Copa Sul-Americana 2010

Eugenio Savio/AP

Diego Souza e Obina se abraçam após o atacante marcar na vitória do Atlético-MG

13/10/2010 - 23h54

Com gols de Obina, Atlético vence Santa Fé e leva vantagem à Colômbia

Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte

Com dois gols de Obina, o Atlético-MG venceu o Independiente Santa Fé, por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, na partida de ida pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Com o resultado, o time atleticano, que deve poupar titulares no jogo da volta, em Bogotá, na próxima semana, poderá perder por um gol de diferença, que se classificará para as quartas de final do torneio. Se balançar as redes lá, o adversário terá de ganhar por pelo menos dois gols de diferença.

PRINCIPAIS LANCES

PRIMEIRO TEMPO
8 min - Rafael Cruz recebe passe pela direita e cruza a bola na área. Valdés aparece na hora certa e faz o corte pela linha de fundo
10 min - Rafael Cruz perde a bola no ataque, que é lançada para o ataque do time colombiano, Nazarit recebe e chuta, mas Renan Ribeiro defende
12 min - Obina desce pela direita e cruza, procurando Ricardo Bueno, mas o goleiro Agustin Julio faz a defesa, impedindo que a bola chegue ao atacante atleticano
28 min - GOOOLLL DO ATLÉTICO-MG!!! Diego Souza dá o passe a Obina, que dribla o goleiro Agustin Julio e coloca a bola nas redes
33 min - Diego Souza faz belo passe na área para Ricardo Bueno, que invade a área, mas perde o domínio da bola. Julio sai do gol e fica com ela
SEGUNDO TEMPO
5 min - Bernal chuta, a bola bate em um zagueiro e quase engana Renan Ribeiro, que faz a defesa. No rebote, Nazarit chuta e o goleiro defende de novo
8 min - Obina desce pelo lado esquerdo do ataque e tenta encobrir o goleiro Agustin Julio, mas toca por cima do travessão
17 min - GOOOLLL DO ATLÉTICO-MG!!! Neto Berola chuta cruzado de dentro da área, a bola passa por baixo do goleiro Agustin Julio e sobra para Obina, que empurra para o gol vazio
24 min - Neto Berola desperdiça chance, quando Agustin Julio defende com os pés, a bola sobre para Diego Souza que chuta, mas a bola é desviada a escanteio
38 min - Neto Berola acha Rafael Cruz dentro da área. O camisa 12 invade a área com liberdade, abusa da jogada individual e acaba finalizando fraco

O Atlético-MG não disputava uma partida internacional oficial há 10 anos, desde o empate com o Boca Juniors, em 2 a 2, pelas quartas de final da extinta Copa Mercosul. Naquela vez, o time atleticano eliminou o clube argentino, mas foi desclassificado na semifinal para o Palmeiras. Este ano, a equipe palmeirense pode voltar ao caminho do alvinegro mineiro em uma competição internacional. É que se o Atlético superar o Santa Fé enfrentará o vencedor do confronto entre Universitário de Sucre e o clube paulista.

O Atlético-MG entrou em campo dividido entre Brasileirão, considerado prioridade no clube, e a Copa Sul-Americana, que pela primeira vez dá vaga à Libertadores do ano que vem ao campeão. O time atleticano enfrenta o Avaí, no próximo domingo, também na Arena do Jacaré, em confronto direto contra a zona de rebaixamento, que ele freqüente há 20 rodadas consecutivas.

Por isso, o pensamento atleticano era conseguir uma vitória por maior margem de gols, já que a intenção do clube mineiro é utilizar um time reserva no segundo jogo, já que no dia 24 haverá o clássico mineiro contra o Cruzeiro, que é considerado fundamental para o êxito atleticano em seu objetivo de se manter na elite do futebol brasileiro em 2011.

“A prioridade é o Brasileiro, mas temos interesse também na Sul-Americana”, afirmou o técnico Dorival Júnior. Por isso, ele só poupou o volante Zé Luís, escalando os demais titulares em condições físicas e que estavam inscritos na competição internacional para o primeiro confronto com o Santa Fé, líder do campeonato colombiano, com 27 pontos. Apesar de desperdiçar muitas chances, o Atlético venceu por 2 a 0.

O primeiro tempo começou aberto, com os dois times demonstrando poucas preocupações defensivas. Em apenas quatro minutos, o Santa Fé havia tentado duas finalizações, ambas erradas, que passaram longe do gol defendido por Renan Ribeiro. Jogando em casa, o Atlético-MG partia também para o ataque, utilizando especialmente o lado direito do seu campo ofensivo, mas falhava no momento dos cruzamentos.

Apesar de não ser um jogo caracterizado pela marcação forte, tanto Atlético como o Independiente Santa Fé cometiam seguidos erros de passes, que tornavam o jogo fraco tecnicamente e com poucas possibilidades de gols. As tentativas de finalizações, de ambos os lados, também deixavam a desejar.

Pelo lado atleticano, Diego Souza, que voltou a jogar com a camisa 1, número com o qual foi inscrito na Sul-Americana, tentava na base de jogadas individuais levar o time ao seu gol. O meia-atacante alvinegro, no entanto, prendia em excesso a bola, prejudicando a sequência das jogadas de ataque da equipe da casa.

Aos 28 min, no entanto, Diego Souza deu bom passe para Obina, que passou pelo goleiro Agustín Julio, e tocou a bola nas redes do time colombiano. O gol atleticano, o 20º do atacante na temporada, confirmou a superioridade da equipe brasileira, que, após um começo equilibrado, havia assumido o controle das ações. Apesar disso, a equipe de Dorival Júnior não conseguiu ampliar sua vantagem parcial.

“Foi um grande presente, fazia tempo que não tinha uma bola assim, consegui fazer o drible no goleiro e fiz o gol”, comentou Obina, ao final do primeiro tempo, referindo-se ao passe recebido de Diego Souza. O atacante atleticano deixou o gramado mancando. “Tomei pancada no meio-campo, está dolorido, vamos ver o que a gente faz para poder voltar e ampliar o placar no segundo tempo”, complementou.

O Atlético-MG voltou com a mesma formação para a etapa final, enquanto o Santa Fé retornou com uma alteração: Yulian Anchico no lugar de Mario González. E o time colombiano voltou melhor e criou a oportunidade de empatar, aos 5 min, quando Bernal chutou, a bola desviou em um zagueiro e obrigou Renan Ribeiro a difícil defesa, no reflexo. No rebote, Nazarit bateu e o goleiro atleticano fez nova intervenção, evitando o gol adversário.

Logo depois disso, Dorival Júnior colocou Neto Berola na vaga de Ricardo Bueno, que deixou o campo vaiado pela torcida atleticana. Aos 8 min, Obina desperdiçou boa chance de ampliar o marcador, ao chutar para fora, uma bola em que procurou encobrir o goleiro Agustín Julio. Depois de desperdiçar chances, o Atlético fez o segundo, aos 17 min, novamente com Obina.

ATLÉTICO-MG 2 X 0 INDEPENDIENTE SANTA FÉ

Atlético-MG
Renan Ribeiro, Rafael Cruz, Werley, Lima e Fernandinho; Alê, Serginho, Diney (Diego Macedo) e Diego Souza; Obina (Jheymi) e Ricardo Bueno (Neto Berola)
Técnico: Dorival Júnior

Independiente Santa Fé
Agustin Julio; Otálvaro, Johnnier González, Carlos Valdés e Felix Noguera; Daniel Torres (Nestor Salazar), Juan Carlos Quintero, Bernal, Mario González (Yulián Anchico); Cristian Nazarit (Óscar Rodas) e Omar Pérez
Técnico: Nestor Otero

Data: 13/10/2010
Estádio: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Árbitro: Carlos Manuel Torres Nunez (Fifa-Paraguai)
Auxiliares: Nicolas Adolfo Yegros Arredondo (Fifa-Paraguai) e Milciades Saldivar Franco (Fifa-Paraguai)
Cartões amarelos: Neto Berola (A), Quinteros (SF), Fernandinho (A), Bernal (SF), Dineuy (A) e Johnnier González (SF)
Gols: Obina, aos 28 min do primeiro tempo e aos 17 min do segundo tempo
13/10/2010 - 23h58

Com um a mais e ajuda da arbitragem, Avaí perde em sua estreia internacional

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Nem a ajuda do árbitro Francisco Peñuela salvou o Avaí de uma derrota em sua primeira partida oficial em território estrangeiro, contra o Emelec, no Equador. O colombiano não expulsou Davi - que chutou duas vezes um adversário no chão - e não marcou impedimento no gol avaiano. Com um jogador a mais - vermelho justíssimo para Pedro Quiñonez -, a equipe catarinense bobeou no fim, levou um gol aos 46min, e perdeu por 2 a 1 do time equatoriano pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana.

O jogo marcou a estreia de Vagner Benazzi no comando do Avaí. O treinador, conhecido pelos acessos que conquistou com as equipes que comandava, foi contratado para salvar o time azul e branco do rebaixamento no Brasileirão, foi mal em sua estreia. Quando a equipe catarinense tinha o controle do jogo em Guayaquil, perdeu o zagueiro Gabriel, machucado. Benazzi optou por colocar o meia-atacante Davi, o que abriu um buraco na defesa do time brasileiro. Além disso, a equipe não soube aproveitar o tempo que jogou com um a mais.

O jogo de volta do confronto acontece no dia 21 de outubro, na Ressacada. O Avaí passa se vencer por 1 a 0 ou por dois ou mais gols de vantagem. O Emelec joga pelo empate e pode perder por um gol de diferença, desde que marque duas vezes. Novo 2 a 1 para o time da casa leva a decisão para os pênaltis.

O jogo

Os primeiros minutos de jogo mostraram a diferença de experiência internacional das duas equipes. Enquanto o Avaí parecia assustado na sua estreia fora do Brasil, o Emelec, que tem 19 disputas de Libertadores na bagagem, atuava com tranquilidade.

Passado o nervosismo do começo, o Avaí passou a dominar o jogo, mas pecava na finalização. Em dez minutos, perdeu duas chances claras, uma com Robson, outra com Sandro. Perdendo a chance de sair na frente no placar.

Depois, com a lesão de Gabriel e a entrada de Davi, o jogo ficou mais equilibrada, situação que só mudou no começo da segunda etapa, Em cinco minutos, o Emelec fez mais do que em toda a primeira etapa, criando três chances claras, todas desperdiçadas.

Em uma infelicidade da zaga do Avaí, o Emelec abriu o placar. Após cruzamento na área pela esquerda, a bola foi desviada no meio do caminho, ia em direção à lateral, mas bateu no pé de Eltinho e foi no contra-pé do goleiro Zé Carlos.

O gol descontrolou o Avaí a ponto de Davi praticamente pedir para ser expulso. O ex-jogador do São Paulo deu um violentíssimo carrinho por trás e, com o adversário caído, deu dois chutes no jogador. Levou só o amarelo.

Na jogada seguinte, saiu o gol Avaí. Marcelinho recebeu pela esquerda, tocou de primeira para o pivô, recebeu de volta, impedido, e bateu cruzado, empatando o jogo.

O árbitro colombiano não teve a mesma complacência com Pedro Quiñonez, que, pouco depois, deu entrada violenta em Robson, já tinha amarelo, e foi expulso com justiça. Com um jogador a mais e o Emelec tentando matar o jogo, o Avaí passou a apostar nos contra-ataques, sem sucesso.

Aos 46min, Rojas recebeu de calcanhar na área, bateu sem força, mas fez o segundo dos donos da casa.

AP Photo/Eraldo Peres

Wellington Saci, do Goiás, cabeceia a bola na vitória sobre o Peñarol

13/10/2010 - 21h19

Goiás 'esquece' ameaça da Série A e bate Peñarol pelas oitavas da Sul-Americana

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Após o triunfo diante do Vitória, no domingo, o técnico Jorginho declarou que o Goiás deveria tentar ‘esquecer’ momentaneamente a situação preocupante na Série A e focar no duelo de ida das oitavas da Copa Sul-Americana. O elenco goiano assimilou o desejo do comandante, derrotou o Peñarol por 1 a 0, no Serra Dourada, e ficou perto de avançar no torneio continental.

PRINCIPAIS LANCES

PRIMEIRO TEMPO
14min - Felipe desvia com a cabeça, mas Rafael Moura chega atrasado e desperdiça uma bela oportunidade.
21min - Felipe é lançado e, sozinho, bate forte, mas o goleiro Carlos Sosa faz milagre e coloca para escanteio.
22min - GOOOOLLLL DO GOIÁS!!!! Na cobrança, Ernando desvia e encontra Rafael Moura, que, livre, apenas toca para o fundo das redes.
41min - Wellington Saci tentou afastar cruzamento e quase marcou contra. A bola bateu no travessão.
SEGUNDO TEMPO
28min - Rafael Moura pega rebote da defesa e tenta colocar com classe no canto esquerdo de Sosa. A bola passa próxima da trave.

Para chegar à fase quartas de final, o Goiás precisa, por exemplo, de um empate no segundo confronto, agendado para a próxima quarta-feira, em Montevidéu. Os uruguaios necessitam ganhar por dois ou mais gols para se classificar no tempo normal. Se vencer por 1 a 0, a disputa vai para os pênaltis.

Apesar da boa campanha na Sul-Americana --já havia eliminado o Grêmio--, o Goiás está com a cabeça voltada para a reta final do Brasileiro. O experiente Marcão chegou a afirmar que preferia evitar o rebaixamento na competição nacional. A nove rodadas para o encerramento, os goianos aparecem na penúltima posição, com apenas 28 pontos.

Jorginho, porém, sabia que uma vitória na competição continental poderia dar novo ânimo na Série A. E foi justamente o que aconteceu. Os donos da casa tomaram a iniciativa no primeiro tempo e deram poucos espaços para o rival uruguaio. Diante disso, criaram uma série de oportunidades.

A dupla de ataque dava muito trabalho ao setor defensivo do Peñarol. Aos 21min, por exemplo, Felipe foi lançado e viu o goleiro Sosa fazer um ‘milagre’, colocando para escanteio. Na cobrança, depois de um desvio de Ernando, Rafael Moura apareceu livre dentro da área e apenas teve o trabalho de tocar para o fundo das redes.

Enquanto isso, o Peñarol só levou susto ao gol de Harlei no final, aos 41min, quando Wellington Saci quase fez contra --a bola bateu no travessão. “Eles estão recuados, mas precisamos ter atenção para não sofrer gol. Isso pode custar caro ao nosso time”, comentou Ernando.

Os uruguaios retornaram do intervalo com uma proposta mais ofensiva. Só que faltava qualidade ofensiva aos visitantes. O experiente argentino Solari insistia, mas falhava muito nas finalizações. O Goiás, por outro lado, demonstrou cansaço da maratona de jogos do Brasileiro.

Apesar de não atacar tanto como ocorreu na etapa inicial, o time treinado por Jorginho soube evitar a pressão do rival sul-americano e assegurou um importante resultado. Agora o Goiás retorna suas atenções para a Série A. No sábado, terá pela frente o Atlético-PR, em Curitiba.

GOIÁS 1 X 0 PEÑAROL (URU)

Goiás
Harlei; Valmir Lucas, Ernando e Marcão; Douglas, Amaral, Wellington Monteiro, Bernardo (Carlos Alberto) e Wellington Saci; Felipe (Éverton Santos) e Rafael Moura (Jones).
Técnico: Jorginho

Peñarol (URU)
Sosa; Aguirregaray, Alcoba, Guillermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Arévalo Ríos, Marcelo Sosa, Ramis (Alonso) e Martinuccio (Solari); Estoyanoff e Pacheco (Matías Corujo).
Técnico: Manuel Keosseian

Data: 13/10/2010 (quarta-feira)
Horário: 19h30 (de Brasília)
Local: Estádio Serra Dourada, Goiânia (GO)
Árbitro: Diego Abal (ARG)
Auxiliares: Ricardo Casa e Hernán Maidana (ambos da ARG)
Cartões amarelos: Douglas (Goiás); Marcelo Sosa (Peñarol)
Gol: Rafael Moura, aos 22min do primeiro tempo

Fonte: uol Esporte

Campeonato Brasileiro 2010

AGIF/Divulgação

Zé Roberto (e) e Éder Luís (d) marcaram os gols do Vasco na vitória sobre o Corinthians

13/10/2010 - 23h51

Em jogo atrasado, Vasco faz 2 a 0 e amplia crise do Corinthians no Brasileiro

Do UOL Esporte
Em São Paulo

O Corinthians chegou ao Rio de Janeiro enfrentando grave crise interna, que culminou na saída de Adilson Batista, e série de cinco jogos sem vitória. O drama do time paulista ganhou mais um capítulo negativo nesta quarta. Em duelo válido ainda pelo 1º turno (adiado para as celebrações do centenário corintiano), o Vasco venceu por 2 a 0, em São Januário, pelo Brasileiro.

Agora são seis jogos seguidos sem triunfo do Corinthians. Apenas dois pontos somados em 18 disputados. Com 49 pontos, o time do Parque São Jorge segue na 3ª colocação, cinco pontos atrás do líder Cruzeiro. O Santos venceu o Internacional, soma 48 pontos, e colou no Corinthians.

O triunfo do Vasco em casa reforça o sonho cruz-maltino de um lugar no G-3. Com 41 pontos, o time de São Januário está a oito pontos da zona de Libertadores, completando quatro jogos seguidos sem perder.

Pressionado pela sequência de partidas sem vencer, o Corinthians montou operação para contar com o meio-campista Elias diante do Vasco. O camisa 7 corintiano, que defendeu a seleção brasileira na segunda-feira, chegou a tempo e iniciou a partida em São Januário. A estratégia corintiana, porém, não surtiu efeito.

PRINCIPAIS LANCES DA PARTIDA

PRIMEIRO TEMPO
8 min - Vacilo na defesa corintiana. Sem marcação, Zé Roberto desperdiça oportunidade dentro da área
9 min GOOOOL DO VASCO - Carlinhos cruza. Zé Roberto aparece livre e finaliza sem dificuldade
18 min - Iarley desperdiça chance incrível, finalizando para fora do gol chance dentro da área.
21 min GOOOOL DO VASCO - Éder Luís recebe belo passe de Felipe, avança, e chuta no canto esquerdo de Julio Cesar
SEGUNDO TEMPO
35 min - Jucilei mata no peito e chuta. Prass faz grande defesa

Apagado em campo, Elias assistiu à objetividade do time carioca, que abriu 2 a 0 logo nos 25 min iniciais.

Em seu primeiro jogo sob o comando do técnico interino Fábio Carille, o Corinthians apresentou as mesmas falhas da derrota contra o Atlético-GO, 4 a 3, no Pacaembu: a defesa em linha deixava enormes buracos. O Vasco aproveitou os vacilos defensivos do time paulista e marcou 1 a 0 aos 9 min, com Zé Roberto. Os corintianos pediram impedimento.

Após o primeiro gol, o ataque vascaíno seguiu explorando o confuso sistema em linha da zaga do Corinthians, finalizando com facilidade em diversos lances.

Lento, o Corinthians permitia o Vasco invadir a área. Em boa jogada de Felipe, o clube de São Januário aumentou a vantagem no placar aos 21 min do 1º tempo, com Éder Luís. O atacante recebeu o passe nas costas de Alessandro, entrou na área e chutou rasteiro.

“Demos muito espaço para eles lá [na defesa]. Eles viram e marcaram”, resumiu Elias.

"O sonho da Libertadores é difícil, mas ainda possível", destacou o meia vascaíno Felipe.

Com 2 a 0 no marcador, o Vasco manteve a mesma receita no 2º tempo. O time da casa controlava o jogo, trocando passes e acionando o meia Felipe para ditar o ritmo da partida.

Desestruturado em campo, o Corinthians não esboçava sinais de reação no início do 2º tempo. O escorregão de Souza dentro da área evidenciava a intranquilidade da equipe paulista. O atacante recebeu “punição” do interino: foi substituído por Defederico.

A última tentativa corintiana em busca dos gols foi radical. Elias deu lugar ao atacante William Morais.

Vasco e Corinthians pouco finalizaram nos 45 min finais. O time carioca aguardava a partida terminar. Sem inspiração, o clube paulista não tinha forças para incomodar a defesa rival.

Na esperança de tirar o Corinthians dessa má fase, Ronaldo inovou. Pelo twitter, o Fenômeno avisou que estará em campo para a partida de domingo, às 16h, contra o Guarani, em Campinas.

Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 8 milhões no sábado

Do UOL Notícias
Em São Paulo

Ninguém acertou as dezenas da Mega-Sena, que voltou a acumular nesta quarta-feira (13) e pode pagar no próximo sábado (16) R$ 8 milhões, segundo estimativa da Caixa Econômica Federal.

As dezenas do concurso 1.222 sorteadas hoje foram: 05 - 08 - 19 - 26 - 48 - 57.

Ao todo, 121 bilhetes foram premiados na quina e levaram R$ 11.735,29 cada um. Outras 7.404 apostas acertaram a quadra e ganharam R$ 273,97 cada um.

As apostas para o próximo sorteio podem ser feitas nas casas lotéricas de todo o Brasil até as 19h (horário de Brasília) de sábado. A aposta mínima, de seis números, custa R$ 2.

Ricardo Nogueira/Folhapress

Neymar comemora gol do Santos contra o Internacional na Vila Belmiro

13/10/2010 - 23h52

Neymar garante triunfo contra o Internacional e faz Santos sonhar com título

DO UOL Esporte
Em Santos (SP)

Graças a Neymar, o Santos venceu o tão esperado confronto válido pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, contra o Internacional, por 1 a 0, na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro. O jovem marcou o gol da terceira vitória seguida, e deixou o alvinegro a apenas seis pontos do líder Cruzeiro.

A esperança santista de conquistar a Tríplice Coroa aumenta consideravelmente. A equipe assume a 4ª colocação, com 48 pontos, iguala o Cruzeiro em número de jogos, e se anima para as 9 partidas restantes da competição. Já o Internacional cai para a 5ª colocação, com 47 pontos, e busca evitar o desânimo nas rodadas finais.

O gol marcado por Neymar aconteceu aos 26 minutos do primeiro tempo. Na segunda etapa, Rafael e Renan, com belas defesas, impediram que o placar fosse modificado.

No fim de semana, as equipes voltam a campo pelo Brasileiro, em jogos válidos pela 30ª rodada. O Internacional joga sábado, às 18h30, contra o Flamengo, no Engenhão. Já o Santos faz o clássico paulista contra o São Paulo, domingo, às 18h30, no Morumbi.

O JOGO

PRINCIPAIS LANCES

PRIMEIRO TEMPO
20min - Neymar carrega a bola pela esquerda, chega na entrada da área e tenta chute cruzado. No entanto, o atacante pega mal na bola e ela passa longe do gol de Renan.
26min - GOOOLLLLL DO SANTOS!!!! Kléber sai jogando errado e entrega a bola para Danilo. O meia santista aciona Zé Eduardo, que de primeira toca para Neymar, em velocidade, invadir a área, e tocar no canto direito de Renan.
35min - Neymar cobra falta sofrida por ele mesmo na entrada da área, e a bola passa perto da trave esquerda do Internacional.
SEGUNDO TEMPO
21min - Tinga recebe na entrada da área, ganha de Edua Dracena e chuta de esquerda. A bola sai pela linha de fundo, mas leva perigo ao gol de Rafael.
29min - Andrezinho cobra escanteio, Edu desvia de cabeça e Alex Sandro salva na linha, evitando o gol de empate do Inter.
31min - RAFAEL!!! Na entrada da área, Andrezinho pega rebote, domina no peito e bate de primeira. A bola vai forte em direção ao ângulo esquerdo, Rafael salta e espalma sobre o gol.
38min - RENAN!!! Neymar recebe passe de Zé Eduardo, entra na área e bate para o gol, na saída de Renan. Porém, o goleiro Renan salta, estica o braço direito e faz boa defesa

Santos e Inter entraram em campo com diversos desfalques, fruto do ritmo alucinante das equipes ao longo do ano. Jogando em casa, o campeão estadual e da Copa do Brasil buscou encurralar o campeão continental desde o começo do jogo. Com marcação forte na saída de bola do time visitante, o alvinegro conseguiu impor o ritmo desejado.

O Internacional pouco assustou. As melhores investidas eram originadas pelos lados do campo, mas o goleiro Rafael sequer teve trabalho. A zaga santista conseguiu aliviar diversos cruzamentos.

O Santos também não conseguia levar perigo ao gol do adversário. Foi quando Neymar apareceu. As melhores oportunidades nasciam de seus pés, e em uma bobeada do lateral Kléber, o jovem aproveitou o presente para abrir o placar, aos 26 minutos.

O camisa 11 santista tentou lances individuais, sofreu faltas duras e passou a tomar conta da partida no restante da primeira etapa. Seu segundo gol ainda esteve perto de sair em uma cobrança de falta.

A vitória parcial santista fez Celso Roth agir no intervalo da partida. A novidade na volta para a segunda etapa foi a entrada de Tinga, que recuperando-se de uma lesão muscular só seria utilizado em caso de emergência, no lugar de Derley, sumido no jogo. Menos de 10 minutos depois, outra alteração era feita: Guto na vaga de Marquinhos.

Com as modificações, o Inter equilibrou o jogo, e passou a estar presente com frequnência no campo ofensivo. Para retomar o controle do meio-campo, Marcelo Martellote procurou responder com a entrada de Alex Sandro no lugar de Alan Patrick.

Truncado, o jogo só teve emoção na metade final da segunda etapa. Foi quando diversos lances perigosos aconteceram. O Internacional esteve bem perto do gol do empate por duas vezes, e o Santos poderia ter ampliado o marcador com Neymar.

Os goleiros Rafael e Renan trabalharam bastante nos minutos finais do jogo. No entanto, ninguém tirou o brilho de Neymar. Graças ao jovem, o Santos conseguiu vencer o confronto aguardado desde de o dia 7 de agosto, data em que ele estava inicialmente agendado.

Fonte: uol Esporte

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

VOLEI MASCULINO ESMAGA CUBA

Campeonato Brasileiro 2010

Juliana Flister/VIPCOMM

Wellington Paulista comemora com Fabrício gol que deixa time na primeira colocação

10/10/2010 - 17h59

Cruzeiro sofre, mas vence o Flu, e assume a liderança do Brasileirão

Do UOL Esporte
Em Belo Horizonte

O Cruzeiro, que venceu o Fluminense, por 1 a 0, na tarde deste domingo, no Parque do Sabiá, em Uberlândia, é o novo líder do Campeonato Brasileiro. O time celeste, que ao lado do Grêmio tem a melhor campanha do returno, com 23 pontos conquistados em 30, superou o tricolor carioca, que sofreu a sua segunda derrota consecutiva. A equipe de Muricy Ramalho, que havia perdido para o Santos, como mandante, por 3 a 0, pressionou o adversário até o fim do jogo em busca do empate, que não saiu.

Já o time comandado pelo técnico Cuca, que vinha de um triunfo sobre o Goiás, no Serra Dourada, por 1 a 0, mas havia tropeçado em uma de suas casas no Brasileiro, ao empatar com o Atlético-PR, em 0 a 0, no último dia 2, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, demonstrou que se sai bem no Parque do Sabia. A equipe tem 100% de aproveitamento naquele estádio em Uberlândia, com quatro vitórias no mesmo número de jogos.

Com a vitória, o Cruzeiro chegou a 54 pontos, deixando o Fluminense na vice-liderança, com 52. O Corinthians, que foi derrotado, por 4 a 3, em São Paulo, pelo Atlético-GO, que luta contra o rebaixamento, se manteve em terceiro lugar, com 49, mas viu o clube mineiro abrir cinco pontos na primeira colocação. Não foi um triunfo fácil. O Fluminense foi superior ao Cruzeiro em grande parte do jogo, mas desperdiçou muitas chances de gols.

PRINCIPAIS LANCES

PRIMEIRO TEMPO
6 min - Conca tabela na intermediária com Deco, abre espaço e solta o pé. Fábio cai no canto esquerdo e espalma pela linha de fundo. Na cobrança do escanteio, Washington, livre, isola a bola
14 min - GOOOLLL DO CRUZEIRO!!! Montillo cruza da direita e Washington Paulista cabeceia e coloca a bola nas redes de Rafael
21 min - Conca recebe passe pela meia esquerda, corta a marcação de Pablo e bate rasteiro. Fábio, em dois tempos, faz a defesa
34 min - Escanteio cobrado na área do Fluminense, Gil desvia de cabeça e manda a bola por cima do gol de Rafael
37 min - Jonathan falha, Washington fica com a bola, mas erra a finalização e manda a bola para fora
SEGUNDO TEMPO
3 min Wellington Paulista recebe bom passe de Fabrício, bate forte, mas a bola explode no travessão
8 min Wellington Paulista faz outro gol de cabeça, mas lance é anulado por impedimento do atacante celeste
22 min - Bola alçada na área do Cruzeiro, Edcarlos não corta e Washington aparece para finalizar. Ele pega fraco na bola e Fábio consegue fazer a defesa
34 min Bola alçada na área do Cruzeiro, Edcarlos não corta e Washington aparece para finalizar. Ele pega fraco na bola e Fábio consegue fazer a defesa
42 min Conca cobra falta na área do Cruzeiro e Fábio sai do gol para defender firme

No duelo dos meias Montillo e Conca tiveram boas atuações no primeiro tempo, procurando fazer o que se espera dos principais responsáveis pela criação de jogadas ofensivas. O argentino do Cruzeiro foi mais feliz ao fazer o cruzamento que resultou no gol da vitória do seu time, marcado por Wellington Paulista, de cabeça. Já o armador tricolor teve a oportunidade de finalizar mais a gol, mas esbarrou nas boas defesas do goleiro Fábio.

No 2º tempo, Conca começou mais apagado, mas em alguns momentos mostrou sua eficiência em passes e cruzamento. O armador celeste, por sua vez, continuou bem, até que foi substituído, aos 20 minutos por Roger, deixando o gramado visivelmente desgastado fisicamente.

Aos 27 min do primeiro tempo, quando o time da casa já vencia a partida, os dois times tiveram de fazer mudanças por causa de contusões. No Cruzeiro, Cláudio Caçapa sentiu o joelho esquerdo e foi substituído por Gil. Pelo lado do Fluminense, Muricy Ramalho teve de colocar Marquinho na vaga de Deco, que saiu de campo contundido na coxa esquerda.

O Cruzeiro começou o primeiro tempo pressionando o adversário, que, no entanto, não se encolheu e buscava os contra-ataques. Tanto que criou as melhores chances até a equipe da casa abrir o marcador, por meio de Wellington Paulista, que voltou ao time após se recuperar de contusão, aos 14 min. Antes disso, no entanto, a equipe carioca havia ameaçado o gol de Fábio.

Aos 7 min, Conca obrigou Fábio a colocar a bola a escanteio e após a cobrança, Washington desperdiçou ótima chance. Seis minutos depois, o argentino do Flu cruzou da esquerda, mas o centroavante do time não conseguiu finalizar. O Cruzeiro, que tinha maior posse de bola, mas não conseguia chegar à área adversária, chegou ao seu gol.

A partir daí, o Fluminense se soltou ainda mais, aproveitando o recuo do time mineiro. Quase sempre em jogadas de Conca, os visitantes ameaçaram o adversário, que, mais uma vez contou com a segura atuação do goleiro Fábio. O sistema defensivo celeste, o melhor entre todos os 20 participantes, falhava em alguns momentos, mas Washington não conseguia aproveitar.

O calor era intenso e os jogadores dos dois times aproveitaram a interrupção da partida para atendimento de Caçapa e Thiago Ribeiro, que se contundiram em lances diferentes, para tomar água. O zagueiro foi substituído por Gil, enquanto o atacante continuou em campo. Neste momento, o experiente Deco também deixou o gramado, lesionado. Na retomada da partida, o Cruzeiro conseguiu equilibrar as ações, embora o Fluminense tenha terminado o primeiro tempo pressionando pelo empate.

“Estava com muita saudade de fazer um golzinho e estar atuando, mas está muito difícil correr nesse sol”, afirmou Wellington Paulista, que ficou seis jogos sem atuar por causa de contusão e marcou o seu sétimo gol no Brasileiro. Para o goleiro Rafael, que teve pouco trabalho na etapa inicial, o Fluminense demonstrou muita raça. “Tomamos um gol, fomos para cima, tivemos oportunidade de empatar e até virar, infelizmente não fizemos. Vamos voltar com a mesma garra para o 2º tempo e não dar bobeira”, disse.

O segundo tempo voltou com o Cruzeiro mais presente ao ataque, como desejava Thiago Ribeiro, que criticou no intervalo a póstuma muito defensiva do time. Aos 3 min, Fabrício deixou Wellington Paulista em boa condições para finalizar. O chute saiu forte, mas a bola bateu no travessão. Cinco minutos depois, Wellington Paulista colocou de cabeça a bola de novo nas redes, mas o gol foi anulado, por impedimento.

OPINIÃO DO ESPECIALISTA

O Fluminense perdeu tantos gols que o Cruzeiro só podia vencer

Se no primeiro tempo, o Fluminense foi mais perigoso, apesar de ter levado um gol, na etapa final a situação se inverteu no começo do segundo. Conca foi muito marcado e apareceu menos, enquanto Montillo continuou efetivo na criação das jogadas, tentando levar o Cruzeiro a confirmar o seu 15º triunfo, igualando-se ao seu adversário deste domingo, no número de vitórias.

A partir dos 15 min, no entanto, o Fluminense voltou a equilibrar a partida, criando boas oportunidades para empatar. A saída de Montillo, aos 20 min, para a entrada de Roger, influiu no rendimento do time cruzeirense, que passou a ter mais dificuldade para chegar ao ataque e voltou a recuar, priorizando a marcação e garantindo a apertada vitória, que valeu a liderança.
Marcelo de Jesus/UOL

Botafoguense Loco Abreu perde pênalti contra o Palmeiras no empate sem gols

10/10/2010 - 17h54

Loco Abreu perde pênalti, Kléber é expulso e Botafogo e Palmeiras ficam no zero

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Foi uma partida muito truncada e, em algumas ocasiões, sonolenta. À exceção do pênalti perdido pelo atacante uruguaio Loco Abreu no início, Botafogo e Palmeiras esbarraram nas marcações dos adversários e não saíram do 0 a 0 neste domingo no Engenhão. No fim, o atacante palmeirense Kléber ainda foi expulso.

O resultado foi péssimo para as pretensões das duas equipes de lutar por uma vaga para a Libertadores do ano que vem. Agora o Botafogo é o sexto colocado com 44 pontos, enquanto o Palmeiras ocupa a nona colocação com 43.

As duas equipes voltam a jogar no próximo domingo às 18h30, com acompanhamento lance a lance do Placar UOL Esporte. O Palmeiras recebe o Ceará na Arena Barueri, enquanto o Botafogo faz o clássico contra o Fluminense no Engenhão.

Antes da partida, polêmica por conta das declarações do presidente do Botafogo Maurício Assumpção de que o Palmeiras havia sujado o vestiário do Engenhão no duelo contra o Flamengo e pedido de proteção do time alviverde para a CBF temendo represálias dos torcedores botafoguenses.

O Palmeiras chegou no estádio administrado pelo Botafogo ‘disfarçado’ em duas vans. Talvez por conta desta estratégia, os jogadores e a comissão técnica não foram incomodados pela torcida do Botafogo.

Os dois treinadores mudaram as escalações. Joel Santana deu chance a Jobson no ataque no lugar de Edno, enquanto Luiz Felipe Scolari promoveu o retorno de Tinga no meio de campo, recuperado de lesão.

PRINCIPAIS LANCES DA PARTIDA

PRIMEIRO TEMPO
8min - PERDE PÊNALTI! Loco Abreu chuta dentro da área no braço de G. Silva e o árbitro assinala pênalti. Na cobrança, o uruguaio chuta para fora
40min - DEOLA! Somália dá belo passe para Jobson, mas o goleiro palmeirense se antecipa e afasta o perigo da sua meta
SEGUNDO TEMPO
3min - CHEGA ATRASADO! Marcelo Cordeiro recebe bela bola na esquerda e cruza para o meio, mas Loco Abreu não consegue chegar
23min - RENAN! Marcos Assunção solta a bomba de falta e obriga o goleiro a espalmar para frente
25min - PERDE! Marcelo Cordeiro toca para o meio, Loco Abreu fura e Jobson chuta para fora
39min - DEOLA!!! Alessandro chuta forte da entrada da área, no canto esquerdo, e Deola se estica para espalmar
41min - SALVA RENAN!!! Dinei domina a bola na área, chuta para o gol, ela desvia na defesa, engana o goleiro e Renan se recupera no reflexo

O jogo começou tenso e travado no meio de campo, com as defesas prevalecendo sobre os ataques. Um lance isolado quase mudou a história da partida, quando a bola bateu na mão de Gabriel Silva e o árbitro Wilton Pereira Sampaio assinalou pênalti perdido pelo atacante uruguaio Loco Abreu.

Como foi um primeiro tempo de muita pegada e marcação forte, os jogadores se irritaram e o árbitro teve que trabalhar, não à toa foram assinaladas 23 faltas e distribuídos cinco cartões na etapa.

“O jogo está truncado. As equipes estão tentando marcar e sair nos contra-ataques. A equipe esta bem, mas precisamos ter cuidado com a marcação. O Valdivia e o Kléber se movimentam bem. Precisamos melhorar o passe no segundo tempo”, disse o lateral Alessandro na saída do intervalo.

Mesmo com o jogo fraco, os técnicos decidiram não mexer nos times para o segundo tempo. Joel Santana reclamou do árbitro. “A arbitragem está conversando muito. O árbitro está indo na onda do chileno [Valdivia] e do Kleber”.

Assim como no primeiro tempo, o Botafogo teve uma chance boa de gol logo no início da segunda etapa e mais uma vez com Loco Abreu, que não conseguiu chegar a tempo de completar para o gol.

O Botafogo definitivamente tinha em Marcelo Cordeiro a sua melhor jogada de ataque. Foi pelo setor esquerdo com o lateral que o time da casa levou mais perigo para a defesa do Palmeiras.

ESPECIALISTA COMENTA A PARTIDA

Blog do Avallone: Zero a zero foi, além do placar da partida, a nota do jogo. Pode ser pelo cansaço da maratona de jogos, pode ser.

No final, as duas equipes tiveram uma boa chance de gol e movimentaram a partida, mas esbarraram nas atuações seguras dos goleiros Renan e Deola que garantiram o placar sem gols no Engenhão. Mas ainda teve tempo para Kleber acertar Alessandro com o cotovelo e ser expulso pelo árbitro.

"Hoje acredito que tenha sido uma das nossas melhores partidas dos últimos tempos. Tivemos várias chances e um pênalti perdido, mas infelizmente a bola não entrou", definiu o lateral-esquerdo do Botafogo Marcelo Cordeiro.

* Atualizada às 20h40

Neco Varella/Freelancer

Alecsandro mostra mãos sinalizando o número de gols marcados no Inter

10/10/2010 - 20h32

Alecsandro marca 50º gol, Inter vence e para recuperação do Atlético-MG

Jeremias Wernek
Em Porto Alegre

Mesmo descaracterizado pelos desfalques, o Internacional bateu o Atlético-MG na noite deste domingo por 1 a 0. Alecsandro, artilheiro da partida, marcou seu 50º gol pelo clube gaúcho, mas acabou sendo expulso no meio do segundo tempo. A vitória coloca a equipe de Celso Roth com 47 pontos, sete atrás do líder Cruzeiro. Já os mineiros ficam com seus 28 pontos, ainda na zona do rebaixamento.

O Inter se recupera da derrota fora de casa, no meio de semana, para o Ceará. Por outro lado, Dorival Jr sofreu sua segunda derrota desde que assumiu o Atlético-MG. Na parte de baixo da tabela, o alvinegro não perdia há três rodadas.

Na quarta, o Internacional joga em Santos, recuperando jogo atrasado da décima segunda rodada com o time de Neymar. No mesmo dia, em Ipatinga, os mineiros encaram o Independiente Santa Fé, pela Copa Sul-Americana.

Ataque contra defesa. O primeiro tempo no estádio Beira-Rio foi assim: Inter pressionando e Atlético-MG se defendendo. Tanto assim, que o time gaúcho não teve um chute contra seu gol durante os 47 minutos iniciais. A mudança de esquema fez a equipe de Celso Roth encontrar dificuldades para chegar na meta adversária. No meio-campo, Derley bem que tentava ajudar Marquinhos na armação, mas pela falta de técnica não tinha êxito.

Alecsandro erra, irrita, mas salva

PRINCIPAIS LANCES

PRIMEIRO TEMPO
16 min – Edu dribla o goleiro e toca para trás. Alecsandro bate em cima do zagueiro e na volta, sem goleiro, o atacante bate para fora.
27 min – Cruzamento de Kleber para área. Sorondo vence a defesa e desvia, mas bola passa à esquerda.
30 min – Guiñazu cruza para o interior da área e Sorondo tenta de novo, sem sucesso.
46 min – GOOOL DO INTER! Kleber cobra falta da direita. Alecsandro desvia de cabeça e supera o goleiro.
SEGUNDO TEMPO
30 seg – Marquinhos rouba a bola da defesa e bate na saída de Renan Ribeiro. Goleiro do Atlético salva com as mãos.
14 min – Derley avança pela direita, dribla marcador e bate. Bola explode no travessão.
31 min – Marquinhos cruza da ponta esquerda. Damião e Índio dividem lance e ambos perdem gol incrível, quase em cima da linha.
39 min – Jackson cabeceia cruzamento da esquerda e Renan se estica e tira com as mãos.

A saída vermelha foi arriscar de fora da área e buscar o jogo aéreo. Mas foi em uma penetração, típica do esquema tático original do Inter, que a maior chance surgiu. Aos 16 minutos, Marquinhos limpou o marcador e lançou Edu. O camisa 10 driblou o goleiro Renan Ribeiro, foi na linha de fundo e serviu Alecsandro. O centroavante chutou em cima do zagueiro. Na volta, de cara para o gol livre, chutou por cima.

Depois do lance duplo de gol desperdiçado, o atacante começou a ser vaiado por parte da torcida presente no estádio em cada tentativa de jogada. Em meio as vaias, Sorondo apareceu duas vezes para cabecear cruzamentos de Kleber e Guiñazu e quase marcar. A pressão gaúcha não era intensa, mas impedia por completo as tentativas do time de Dorival Jr.

Os problemas do Atlético aumentaram aos 36 minutos, quando Daniel Carvalho teve de ser substituído por Ricardo Bueno. O camisa 10 do time mineiro saiu de campo com uma lesão no pulso esquerdo, sentindo muita dor. A pouca contensão de bola que existia para os mineiros acabou.

A vantagem do Inter só veio no último minuto, já nos acréscimos. Exatamente na bola parada, conforme foram as maiores tentativas. Kleber levantou, a zaga do Atlético-MG não conseguiu superar Alecsandro e o centroavante desviou de cabeça para marcar. Após converter, o camisa nove aplaudiu para as arquibancadas e celebrou a marca de 50 gols no clube gaúcho. “Cinquenta gols não é fácil de se fazer. Entre críticas e elogios cheguei lá”, disse.

Goleador na rua

Na etapa final, o Atlético mostrou mais volúpia. Mesmo assim, insuficiente para empatar o jogo. O Inter, em contra-partida, começou a ter maior velocidade no meio. Muito graças a Derley. O volante, que já havia mostrado empenho na criação no primeiro tempo, concluiu várias vezes a gol. Uma delas, aos 16 minutos, explodiu no travessão.

Investindo nos chutes de longe, o Inter deixou escassa a participação de Alecsandro e Edu. Herói no primeiro tempo, depois das vaias, Alecsandro entrou forte em Ale, no meio do campo, e acabou sendo expulso. “Teve muito lance pior. Nem toquei no cara e ele me expulsa”, ponderou.

A expulsão fez Celso Roth mexer no seu time. Tirar Edu, de boa atuação, e colocar Leandro Damião. Mantendo, assim, a figura de referência no ataque gaúcho. As maiores chances seguiram sendo do time da casa. Como aos 31 minutos, quando Marquinhos cruzou e Damião fechou, quase dentro do gol. Acompanhado por Índio, o atacante chutou para fora.

O time visitante, porém, pressionou no final. Aos 39 minutos, Jackson cabeceou cruzamento de Alê. Renan se esticou todo e tirou a bola que entraria no ângulo direito. Dois minutos depois, Serginho avançou e tentou novo levantamento. Renan segurou firme. Com um jogador a menos, acuado, o Inter respondeu as tentativas adversárias com Kleber. O lateral-esquerdo progrediu e bateu cruzado. A bola, no entanto, fez pouca curva e foi para fora.
10/10/2010 - 18h01

Goiás bate o Vitória, mas segue na degola, e rival conhece 5º revés seguido

Do UOL Esporte
Em São Paulo

O Goiás venceu uma espécie de ‘decisão’ da parte de baixo da tabela e ganhou sobrevida para se livrar da queda. Jogando no Serra Dourada, derrotou o Vitória por 1 a 0 e encerrou um jejum de três jogos, mas permanece entre os piores do Brasileiro. Já o time baiano conhece sua quinta derrota consecutiva e vê a zona da degola cada vez mais próxima.

Com a vitória, o Goiás subiu para 28 pontos, porém permanece na penúltima colocação. No entanto, aproxima-se do próprio Vitória, que segue estacionado em 31 pontos e ainda aparece fora da zona de rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro.

O Vitória, aliás, tinha uma novidade. Era o técnico Antonio Lopes, que foi contratado para ocupar o lugar de Ricardo Silva. No entanto, o comandante não pode ficar no banco de reservas, uma vez que cumpria suspensão por causa de uma expulsão quando ainda era treinador do Avaí.

PRINCIPAIS LANCES

PRIMEIRO TEMPO
27min - Ricardo Conceição aparece livre dentro da área, bate cruzado e vê Harlei fazer uma espécie de 'milagre'.
SEGUNDO TEMPO
22min - Thiago Humberto chuta de fora da área, a bola desvia no marcador e explode no travessão de Harlei.
34min - GOOOOLLLL DO GOIÁS!!!! Bernardo cobra falta com perfeição e faz o primeiro do Goiás.

O que se viu dentro de campo, porém, foi um primeiro tempo sofrível. Muita marcação e pouca inspiração dos ataques. Isso resultou em raras oportunidades de gol. Numa delas, aos 27min, Ricardo Conceição aparece livre dentro da área, bate cruzado e vê Harlei fazer uma espécie de ‘milagre’.

E foi só. O Goiás quase não assustou o goleiro Lee e ouviu algumas vaias vindas da arquibancada ao final do primeiro tempo. “Estamos pecando no último passe. Por isso, não estamos jogando bem. Precisamos mudar para vencer essa partida”, comentou Douglas, dos donos da casa.

Esperava-se uma mudança de postura nas duas equipes. O Goiás até tentou. Adiantou sua marcação, mas repetia os erros de passe do primeiro tempo. Também insistia bastante de longa distância. O Vitória, por outro lado, era mais perigoso. Aos 22min, por exemplo, Thiago Humberto acertou uma bola no travessão.

Ricardo Conceição também teve outra oportunidade. No entanto, bateu em cima do goleiro Harlei. Na base da vontade, o Goiás chegou ao seu gol. Aos 34min, Bernardo, que havia entrado na etapa final, cobrou falta com perfeição e selou a suada vitória dos goianos.

O Goiás volta a jogar pelo Brasileiro no próximo sábado, diante do Atlético-PR, em Curitiba. Antes, na quarta-feira, pega o Peñarol pelo duelo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. No domingo, o Vitória recebe o lanterna Grêmio Prudente, em Salvador, pela competição nacional.

HEULER ANDREY/Dia Esportivo/AGIF/AE

Diego Maurício tenta uma jogada na partida em que o Flamengo empatou com o Avaí

10/10/2010 - 17h56

Flamengo faz 2 a 0, mas vacila no segundo tempo e empata com o Avaí

Do UOL Esporte
No Rio de Janeiro

O Flamengo foi para o intervalo vencendo por 2 a 0 e tinha tudo para conseguiu a segunda vitória consecutiva. Porém, a equipe vacilou no início do segundo tempo e empatou com o Avaí em 2 a 2, na tarde deste domingo, na Ressacada, em Florianópolis, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Val Baiano fez os gols da equipe carioca, enquanto Emerson e Roberto marcaram para os catarinenses.

Com o empate, o Flamengo chegou aos 34 pontos, em 14º, deu mais uma respirada na sua luta contra o rebaixamento, mas ainda segue ameaçado. O Avaí, com 30, vem na 16ª posição.

O jogo marcou o centésimo de Vanderlei Luxemburgo como treinador do Flamengo e a partida 300 de Leonardo Moura com a camisa rubro-negra. Porém, nada de festa para o camisa 2, que foi expulso. David e Rudnei, já no fim da partida, também levaram cartão vermelho.

CONFIRA OS PRINCIPAIS LANCES DO JOGO

PRIMEIRO TEMPO
14min - GOOOLLL DO FLAMENGO!!! Renato Abreu, em posição duvidosa, é lançado por Kleberson e rola para Val Baiano marcar
16min - GOOOLLL DO FLAMENGO!!! Renato Abreu recebe a bola pela e, mais uma vez, rola para Val Baiano anotar o seu segundo gol
20min - Após cruzamento para dentro da área, Val Baiano ajeita a bola para Renato Abreu, que chuta "tirando tinta" da trave esquerda de Renan
SEGUNDO TEMPO
8min - GOOOLLL DO AVAÍ!!! Após cobrança de escanteio, Emerson sobe e cabeceia no canto esquerdo de Marcelo Lomba
14min - GOOOLLL DO AVAÍ!!! Pará bate escanteio, Roberto desvia na bola com a cabeça e manda para o fundo da rede
22min - Jeferson chuta, a bola desvia na zaga do Flamengo e Marcelo Lomba defende

Assim que estes cartões foram aplicados, um “torcedor” do Flamengo invadiu o gramado e tentou agredir o árbitro Evandro Rogério Roman. Ele, entretanto, foi logo contido pelos policiais e levado preso.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Flamengo enfrenta o Internacional, no próximo sábado, dia 16, às 18h30, no Engenhão, enquanto o Avaí, no dia seguinte, vai até Minas Gerais duelar com o Atlético-MG, às 16h, em Sete Lagoas.

Antes de pegar os mineiros, o time catarinense, entretanto, tem compromisso pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. Na quarta-feira, o Avaí joga com o Emelec, às 22h, no Equador. A volta está marcada para o dia 21 de outubro, na Ressacada, em Florianópolis.

O jogo

Antes de a bola rolar, Leonardo Moura recebeu uma homenagem da diretoria rubro-negra. Quando a partida começou, a equipe carioca mostrou mais qualidade, trocando passes e envolvendo o Avaí.

Não demorou muito e Val Baiano, aos 14, colocou o Flamengo em vantagem. O atacante demonstrou ter reencontrado o gosto pelos gols e, dois minutos depois, aumentou para o Rubro-Negro: 2 a 0.

Com a vantagem, o Flamengo ficou soberano na partida e poderia ter aumentado o placar com Renato Abreu. O Avaí, totalmente perdido, ficou ainda desestruturado com a pressão exercida pelos torcedores.

“Estamos jogando bem e com tranquilidade. Poderíamos ter ampliado o placar ainda no primeiro tempo, mas o que importa é a boa vantagem para o segundo tempo”, disse Renato Abreu, na saída para o intervalo.

O Avaí voltou para o segundo com duas alterações. Caio e Robinho saíram para as entradas de Emerson Nunes e Válber, respectivamente. O objetivo foi “arrumar” o sistema defensivo ainda dar um pouco de qualidade ao meio de campo.

As alterações surtiram efeito, o Avaí encurralou o Flamengo e, aos oito, Emerson diminuiu. Para piorar a situação, rubro-negra, Leonardo Moura, que já tinha cartão amarelo, levou o vermelho e foi expulso aos 12. Quatro minutos depois, Roberto, após escanteio cobrado por Pará, deixou tudo igual na Ressacada: 2 a 2.

Após segurar o entusiasmo do Avaí, o Flamengo, que já tinha Petkovic e Deivid nas vagas de Kleberson e Val Baiano, respectivamente, equilibrou as ações, mas ainda apresentava um futebol inferior em relação aos catarinenses. O Rubro-Negro, entretanto, segurou a pressão e a partida terminou empatada.

Fonte: uol Esporte