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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Copa do Brasil 2010

ROMILDO DE JESUS/AE/AE

Com o triunfo, Vitória segue sem nunca ter perdido para o Vasco no Barradão

28/04/2010 - 23h50

Escrita permanece, Vitória bate o Vasco e leva boa vantagem para o Rio

Do UOL Esporte
No Rio de Janeiro

O tabu permanece. Em uma atuação irregular, o Vasco perdeu para o Vitória por 2 a 0, nesta quarta-feira, em Salvador, pela partida de ida das quartas de final da Copa do Brasil e complicou a sua situação dentro da competição nacional. Além disso, o Cruzmaltino segue com a incômoda marca de jamais ter batido o Rubro-Negro em confrontos realizados no Barradão. Renato e Neto Berola marcaram para os mandantes.

PRINCIPAIS LANCES

PRIMEIRO TEMPO
13min - Elkeson arrisca de longe e Fernando Prass faz grande defesa e coloca para escanteio
14min - Depois de cruzamento, Uelinton ganha de Tiago Martinelli e cabeceia a bola no travessão
18min - Ramon cobra falta na cabeça de Carlos Alberto, que testa com extremo perigo
32min - Ramon levanta na área, Elton se antecipa e quase marca
39min- GOOOLLLL DO VITÓRIA!!! - Uelinton cabeceia no ângulo, mas Fernando Pras salva. Renato pega o rebote e só escora
SEGUNDO TEMPO
9min - Philippe Coutinho cruza e Carlos Alberto cabeceia para baixo, a bola bate na trave rival
39min- GOOOLLLL DO VITÓRIA!!! - Depois de cruzamento, Neto Berola aproveita, a bola desvia em Elder Granja e engana o goleiro

Com o resultado, o Vitória pode até perder por um gol na próxima semana em São Januário, que avançará às semifinais da competição nacional. Já o Vasco necessita de um triunfo por três gols de diferença. Um 2 a 0 a favor dos cruzmaltinos levará a decisão para os pênaltis. O vencedor deste confronto pega Palmeiras ou Atlético-GO.

Apesar do resultado adverso do time, Elder Granja confia na recuperação do Vasco no confronto da próxima semana: "Hoje não era dia. A bola bateu na trave e o goleiro deles fez boas defesas, mas temos condições de reverter no Rio", disse ao final do confronto.

Já Vanderson reverenciou o fato do Rubro-Negro ter vazado o time carioca em duas oportunidades: " Uma vitória por dois gols contra uma equipe como o Vasco não é facil. Estamos de parabéns", afirmou.

A necessidade de um bom resultado na primeira partida levava o Vitória à frente. Enquanto o Rubro-Negro apostava nos avanços dos laterais, o Vasco tinha em Ramon a sua maior arma. Contudo, o Cruzmaltino se mostrava acuado e, por pouco, não foi vazado em duas oportunidades, Em uma delas, aos 14, Uelinton acertou o travessão.

Pouco tempo depois, Carlos Alberto, que ostentava um curativo no rosto depois de choque com Vilson, quase marcou aos 18. O Vasco vivia das bolas aéreas de Ramon em direção a área. Em uma delas, Elton por pouco não colocou o time carioca na frente.

Aos 39, depois de uma falha da dupla Rafael Carioca/Elder Granja, que perdeu a bola depois de um troca de passe ruim no campo de defesa, a bola sobrou para o jogador do Vitória que alçou na área, Uelinton cabeceou, Fernando Prass fez grande defesa, mas Renato pegou a sobra e empurrou para o gol vazio.

No início do segundo tempo, o Vasco mostrou um espírito diferente e quase igualou em nova cabeçada de Carlos Alberto, aos nove. A bola bateu na trave. Apagados e displicentes no primeiro tempo, Philippe Coutinho e Elder Granja subiam de produção no início. Avançado, Carlos Alberto aparecia bem no ataque.

Embora tenha ensaiado uma reação, o Vasco esbarrava nos erros de passes e o time se perdia em meio ao esquema extremamente cadenciado com três volantes. Mesmo assim, Gaúcho sacou Philippe Coutinho pra a entrada de Robinho. Enquanto isso, o Vitória não era a mesma equipe do primeiro tempo e apenas explorava os contra-ataques.

Aos 39, Gaúcho pagou pelo seu medo. Depois de cruzamento, Neto Berola aproveitou e concluiu, a bola desviou em Elder Granja e enganou o goleiro Fernando Prass. Agora o Vasco terá uma dura missão no Rio de Janeiro.

VITÓRIA 2 X 0 VASCO

Vitória
Viafara; Marcos Pimentel, Vilson, Reniê e Egídio; Vanderson, Bida, Uelliton e Renato (Neto Berola); Júnior (Schwenck) e Elkeson (Neto).
Técnico: Ricardo Silva

Vasco
Fernando Prass; Elder Granja, Thiago Martinelli, Titi e Ramon; Nilton, Rafael Carioca, Léo Gago (Magno) e Philippe Coutinho (Robinho); Carlos Alberto e Elton (Dodô).
Técnico: Gaúcho

Data:28/04/2010 (quarta-feira)
Local: Barradão, Salvador (BA)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (DF)
Auxiliares: Ênio Ferreira de Carvalho (DF) e Evandro Gomes Ferreira (DF)
Cartões amarelos: Uelinton, Elkeson, Egídio, Renato, Viafara e Neto Berola (Vitória); Nilton, Léo Gago e Carlos Alberto (Vasco)
Gols: Renato, aos 39 minutos do primeiro tempo; Neto Berola, aos 39 minutos do segundo tempo

Fonte: uol Esporte

Libertadores 2010

Júlio César Guimarães/UOL

Adriano comemorou de maneira comedida seu gol na vitória sobre o Corinthians

28/04/2010 - 23h48

Sob chuva, Fla sai em vantagem contra Corinthians e vê Adriano superar Ronaldo

Alexandre Sinato e Cauê Rademaker
No Rio de Janeiro

O Flamengo saiu em vantagem no clássico das massas com o Corinthians. E Adriano superou Ronaldo no primeiro duelo das principais estrelas. Com gol de pênalti do Imperador e um jogador a menos desde a etapa inicial (Michael foi expulso), o time rubro-negro venceu por 1 a 0 e fez a festa no Maracanã na primeira partida das oitavas de final da Libertadores. A chuva ameaçou estragar o esperado confronto, mas a emoção da etapa final “salvou” o espetáculo.

  • Antonio Lacerda/EFE

    Gol de pênalti marcado por Adriano rendeu vantagem ao Flamengo para o jogo de volta

A vaga nas quartas de final será decidida às 21h50 da próxima quarta-feira, no Pacaembu. O Flamengo joga por um empate ou por uma derrota pela diferença mínima, desde que faça ao menos um gol.

O triunfo deixa o ambiente no Flamengo mais tranquilo. Na estreia do interino Rogério Lourenço, a equipe rubro-negra não apresentou um grande futebol, mas fez a lição de casa. “Foi uma vitória excelente. Os jogadores são guerreiros e estão de parabéns”, festejou Lourenço. Adriano pegou carona na recuperação. Fez o gol decisivo e encerrou o jejum de exatamente um mês.

Ronaldo, por sua vez, decepcionou. Alvo de músicas, ofensas e muitas vaias, ele desperdiçou as poucas oportunidades que apareceram, com direito a uma canelada dentro da grande área. Substituído por Souza no segundo tempo, deixou o Maracanã como um mero coadjuvante em campo.

O discurso dos corintianos foi de esperança para o duelo de volta. “A gente sabia que o Flamengo ia jogar no contra-ataque e sabíamos que não poderíamos deixar acontecer. Aconteceu uma falha nossa lá atrás, mas é levantar a cabeça que dá para reverter no Pacaembu”, resumiu Chicão.

A chuva atrapalhou, e muito, a primeira parte do jogo. O campo pesado prejudicou bastante as duas equipes. Acertar três passes seguidos foi uma façanha. A qualidade dos times foi praticamente anulada. A bola parou com frequência nos lugares onde havia maior acúmulo de água. A principal atração dos flamenguistas presentes no estádio foi a presença de Ronaldo, vaiado sempre que tocava na bola.

A solução, então, foi apostar nas jogadas pela linha de fundo. O Flamengo usou melhor tal estratégia. Juan levou perigo em dois avanços pela esquerda e assustou os alvinegros. Vágner Love e Adriano saíram mais da área e tentaram ajudar na armação, mas a melhor tentativa do camisa 9 foi bem parada por Chicão. A torcida rubro-negra esboçou uma pressão, logo amenizada.

Do outro lado, Bruno também teve pouco trabalho. Roberto Carlos bateu duas faltas cruzadas na área, mas nem Dentinho nem Ronaldo conseguiram aproveitar. A partida ficou truncada durante todo o primeiro tempo. Para piorar, um laser mirado no rosto do Fenômeno fez o árbitro paralisar a partida, pedindo aos jogadores do Flamengo que tentassem convencer a torcida a parar com tal recurso.

O placar não foi alterado na etapa inicial, mas o Corinthians saiu em vantagem numérica. Michael fez duas faltas duras, recebeu cartão amarelo em ambas e acabou expulso aos 37min. “Teremos que correr o dobro agora”, lamentou Léo Moura. A torcida também sentiu e ficou mais quieta depois do vermelho. Apenas as vaias a Ronaldo continuaram.

A equipe paulista conseguiu ter um pouco mais de domínio, mas não foi o suficiente para ameaçar Bruno antes do intervalo. “O campo está muito ruim, a bola não está rolando direito. Temos que trabalhar a bola para tentar fazer o gol”, avaliou Dentinho.

A chuva mais fraca na etapa final permitiu que os dois times tocassem a bola com um pouco mais de facilidade. E quase o Corinthians abriu o placar dessa forma logo aos 5min, com Moacir aparecendo de surpresa na área após tabela com Dentinho.

O próprio Moacir, no entanto, tornou-se o vilão da partida. Cometeu pênalti em Juan que Adriano converteu aos 20min. O estrago poderia ter sido maior para o Corinthains não fosse a boa atuação de Julio Cesar (e também uma dose de sorte). Adriano mandou uma bola no travessão e viu outra finalização parar em grande defesa do goleiro corintiano.

Vinícius Pacheco também teve uma oportunidade, mas mandou para fora. O Corinthians esboçou uma postura mais ofensiva com Jorge Henrique, Iarley e Souza no ataque. Na melhor chance, Jorge Henrique e Iarley subiram juntos e se atrapalharam. A vantagem numérica do Corinthians nada adiantou. E a festa no Maracanã foi dos anfitriões, com o Imperador ofuscando Ronaldo.

FLAMENGO 1 X 0 CORINTHIANS

Flamengo
Bruno; Léo Moura, David, Ronaldo Angelim e Juan; Rômulo, Maldonado (Toró), Willians (Fierro) e Michael; Vágner Love (Vinícius Pacheco) e Adriano
Técnico: Rogério Lourenço

Corinthians
Julio Cesar; Moacir, Chicão, William e Roberto Carlos; Ralf, Jucilei, Elias e Danilo (Jorge Henrique); Dentinho (Iarley) e Ronaldo (Souza)
Técnico: Mano Menezes

Data: 28/04/2010, quarta-feira
Local: estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Carlos Amarilla (PAR)
Auxiliares: Emigdio Roa (PAR) e Nicolas Yegros (PAR)
Público: 62.247 pagantes (total de 72.442)
Renda: R$ 2.240.800,00
Cartões amarelos: Fierro (FLA); Roberto Carlos, Moacir (COR) Cartão vermelho: Michael (FLA)
Gol: Adriano, aos 20min do segundo tempo

REUTERS/Pilar Olivares

Miranda briga pela bola na partida entre São Paulo e Universitario no Peru

28/04/2010 - 21h22

Com um a menos, São Paulo se fecha na defesa e segura 0 a 0 no Peru

Do UOL Esporte
Em São Paulo

O duelo entre as duas melhores defesas da Copa Libertadores terminou 0 a 0. Na noite desta quarta-feira, o São Paulo atuou com um a menos durante 30 minutos, após a expulsão de Richarlyson, e conseguiu segurar o Universitario, no estádio Monumental, em Lima, na partida de ida das oitavas de final.

PRINCIPAIS LANCES

PRIMEIRO TEMPO
6min - Cicinho arrisca o chute da intermediária e carimba a trave direita do goleiro Llontop
28min - Hernanes faz bela assistência, Marlos avança nas costas da zaga, dribla o goleiro, mas demora para chutar e prefere tocar para Washington. Llontop se recupera e salva os peruanos
39min - Marlos rouba a bola do veterano Galván invade a área e cruza. Dagoberto ganha no alto e cabeceia para fora
SEGUNDO TEMPO
28min - Ruidiaz chuta de fora da área. A bola desvia na zaga e sobre para Torres. Livre na área, o camisa 6 bate para o gol, mas Miranda aparece na frente e salva o São Paulo
42min - QUASE!!! Após cobrança de escanteio de Jorge Wagner, Miranda acerta um chute de primeira. A bola desvia em Hernandez e vai em direção ao gol. Revoredo chega bem no lance e tira quase em cima da linha
44min - Jean cruza da direita para área. Rodrigo Souto, na primeira trave, cabeceia para o gol e Llontop faz boa defesa
48min - Espinoza chuta de fora da área com perigo. A bola vai em direção ao ângulo esquerdo, mas sai para fora

A volta está marcada para a próxima terça-feira, dia 4 de maio, no Morumbi. A equipe brasileira se classifica com uma vitória simples, enquanto os peruanos têm a vantagem de jogar por um empate com gols. Um novo 0 a 0 decide a vaga nos pênaltis.

O time da casa teve mais posse de bola, entretanto sem qualidade para superar a defesa brasileira.

Já o São Paulo, apesar de não viver uma jornada feliz no setor de criação, contou com as melhores chances de balançar a rede. Foi assim durante o primeiro tempo e nos minutos finais do segundo.

Na etapa inicial, Rogério Ceni sequer foi acionado. O time tricolor explorou o contra-ataque em alguns momentos; em outros, aproveitou erros da retaguarda adversária.

Aos 6min, Cicinho arriscou o chute de longe e acertou a trave. Aos 28min, , Hernanes explorou a velocidade de Marlos com uma enfiada de bola nas costas da zaga. O camisa 16 driblou o goleiro Llontop, mas demorou muito para finalizar. Preferiu rolar para Washington, e o goleiro se recuperou no lance e evitou o gol.

Aos 39min, o veterano Galván, ex-Santos e Atlético-MG, cochilou e perdeu a bola para Marlos. O meio-campista cruzou na área e Dagoberto cabeceou para fora.

Ainda nos 45 minutos iniciais, Ricardo Gomes foi obrigado a sacar Cicinho, machucado, para a entrada de Jean.

O duelo começou com pouca emoção durante o segundo tempo. As duas equipes erravam demais.

Aos 18min, Richarlyson e Espinoza trombaram no chão, em um lance forte. Ambos levaram amarelo pelo carrinho, mas o são-paulino já tinha um, foi expulso e deixou o campo revoltado. Tentou partir para cima do árbitro argentino, mas foi contido por Alex Silva.

Com um jogador a menos, Ricardo Gomes teve de fazer mais uma substituição forçada. O meia Marlos deu lugar ao lateral-esquerdo Junior Cesar.

O Universitario ameaçou uma pressão no fim, porém sem qualidade para balançar a rede de Rogério Ceni.

Pelo contrário, foi o São Paulo quem quase abriu o placar, com um chute de Miranda e uma cabeçada de Rodrigo Souto. Os peruanos conseguiram se salvar na defesa.

UNIVERSITARIO 0 X 0 SÃO PAULO

UNIVERSITARIO
Llontop; Carmona (Miguel Torres), Galván, Revoredo e Rabanal; Rainer Torres, González (Hernandez), Espinoza e Vasquez (Ruidiaz); Alva e Píriz Alves
Técnico: Juan Reynoso

SÃO PAULO
Rogério Ceni; Cicinho (Jean), Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Hernanes, Jorge Wagner e Marlos (Junior Cesar); Dagoberto e Washington (Renato Silva)
Técnico: Ricardo Gomes

Data: 28/04/2010, quarta-feira
Local: estádio Monumental, em Lima (PER)
Árbitro: Saúl Laverni (Argentina)
Auxiliares: Gustavo Esquivel e Roberto Reta (ambos da Argentina)
Cartões amarelos: Alva, Espinoza, Torres, Rabanal (U); Richarlyson, Jean, Rogério Ceni (SP)
Cartão vermelho: Richarlyson (SP)

AFP PHOTO / DANIEL GARCIA

Kleber marcou gol do Inter, mas foi expulso na sequência e complicou time gaúcho

28/04/2010 - 23h51

Inter leva três do Banfield, tem jogador expulso e se complica na Libertadores

Jeremias Wernek
Em Porto Alegre

Jogando dois tempos totalmente distintos, o Internacional não resistiu e levou 3 a 1 do Banfield, na Argentina. Depois de uma primeira etapa sóbria, o Inter perdeu-se no segundo tempo, chegou a empatar com um golaço do lateral Kleber, mas viu o próprio ser expulso e permitiu os argentinos aumentar a vantagem do saldo para o segundo jogo das oitavas de final, na próxima quinta-feira, no estádio Beira-Rio. Agora, o Inter precisa fazer dois a zero para seguir vivo no torneio sul-americano.

PRINCIPAIS LANCES

PRIMEIRO TEMPO
2 min – Alecsandro ajeita no peito e chuta por cima do gol.
8 min – Alecsandro recebe, gira e chuta à esquerda do gol.
24 min – Cabeceio a queima roupa de López e Pato salva Inter.
34 min – Nei dá um chapéu no marcador e conclui cruzado, para fora.
SEGUNDO TEMPO
2 min – GOOL DO BANFIELD! Rodríguez pega cruzamento na direita e chuta forte, rasteiro.
5 min – GOOOOOL DO INTEEER! Kleber pega rebote da zaga e bate forte. No ângulo esquerdo.
7 min – No contra-ataque, Erviti invade sozinho e Pato salva com grande defesa.
13 min – GOOL DO BANFIELD! Ramírez chuta duas vezes, na sobra Battión toca para o gol.
31 min – D’Alessandro cobra falta com efeito e Lucchetti se estica para espalmar.
35 min – GOOL DO BANFIELD! Fernández escora, dentro da pequena área, depois de escanteio onde a zaga ficou parada, de novo.

Surpreendente. O primeiro tempo do Inter foi seguro, estável e firme. Nada do que se pensava quando a formação 3-6-1 foi definida para enfrentar o Banfield, em terreno adversário, diante de um ataque autor de 13 gols na primeira fase da Libertadores. Postado com moderação, o time Jorge Fossati foi o senhor do jogo nos primeiros movimentos.

Alecsandro, escalado como único atacante, arriscou de fora da área – algo incomum, Andrezinho foi importante na ligação e tentou algumas vezes surpreender o goleiro Lucchetti. O Banfield pouco apertou a saída de bola do clube brasileiro e foi permissivo as investidas pelos lados. Com esta ideia, Kleber abusou de levantar na área e Nei tentou chegar para finalizar em alguns momentos.

Os argentinos tiveram seu melhor momento em uma falha de Abbondanzieri, que perdeu a bola e viu Fernandez invadir a área, tocar para Ramírez que marcou. Sorte do gringo que o jogador estava impedido. No mais, chutes de longe, sem perigo, e cruzamentos contra uma defesa competente na bola aérea. Outro susto para a torcida colorada foi a cabeçada de López, à queima roupa, mas que Pato defendeu.

Inter leva, mas responde

O campeão argentino voltou do intervalo com volúpia. O trio Rodríguez, Erviti e Fernández trocou passe rapidamente. Pela esquerda, Barraza vai no fundo e cruza. A zaga do Inter, como espectador privilegiado – dentro do campo, assiste Rodríguez surgir pela esquerda e chutar forte. Placar aberto. Mas nada de abatimento no clube gaúcho.

A resposta foi imediata. Depois de corta mal feito pela zaga, Kleber pega de primeira, um chute forte. Golaço, que entra no ângulo esquerdo de Lucchetti. Mas a reação parou logo depois, quando o próprio lateral-esquerdo foi expulso depois de pisar em Erviti.

Gol impedido, técnico ferido e confusão

Na cobrança de falta onde Kleber foi expulso, Ramírez tenta duas vezes e na sobra, Battión desvia para o gol, em posição de impedimento não vista pela arbitragem. Nova vantagem para os argentinos e confusão instaurada. Em meio a reclamação, o técnico Jorge Fossati foi atingido por um objetivo arremessado no campo.

O Inter tentou se recuperar, mas foi difícil. Não mais postado como antes, até pela inferioridade numérica, a equipe gaúcha ficou exposta aos ataques laterais de alta velocidade do Banfield. As figuras ofensivas se ofuscavam minuto após minuto, entre elas D’Alessandro e Alecsandro. Tanto que aos 33 minutos, o camisa nove deu lugar a Walter.

Pensando em empatar, o time brasileiro jogou perigosamente. Tamanho risco convertido aos 35 minutos. Escanteio cobrado da direita, a zaga vermelha não se mexeu e Fernández enfiou o pé mexendo na trajetória da bola e matando Abbondanzieri.

No fim, Fossati retirou Andrezinho e D’Alessandro para empilhar os atacantes Taison e Everton, como fizera no Gre-Nal. De novo, a tática não deu resultado. O Inter deixou Lomas de Zamora com uma derrota que complica sua vida na Libertadores. Será preciso vencer por dois a zero para seguir na competição.

BANFIELD 3 X 1 INTERNACIONAL

Banfield
Lucchetti; Barraza, Maidana, Víctor López e Ladino; Quinteros, Battión, Erviti, James Rodríguez (Mauro dos Santos); Fernández (Sardella) e Ramírez
Técnico: Julio César Falcioni

Internacional
Abbondanzieri; Bolívar, Sorondo e Fabiano Eller; Nei, Sandro, Guiñazu, Andrezinho (Taison), D’Alessandro (Everton) e Kleber; Alecsandro (Walter)
Técnico: Jorge Fossati

Local: estádio Florencio Sola, em Lomas de Zamora; Argentina
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Auxiliares:
Pablo Fandiño (URU) e Maurício Espinosa (URU)
Cartões amarelos: Barraza (BAN), Alecsandro (INT), Guiñazu (INT)
Cartões vermelhos: Kleber (INT), Barraza (BAN)
Gols: Rodríguez, aos 2 min; Kleber, aos 5 min; Battión, aos 13 min; Fernández, aos 35 min do segundo tempo.

Copa do Brasil 2010

Alexandre Guzanshe/AE

Diego Tardelli e Júnior comemoram gol na partida entre Atlético-MG e Santos

28/04/2010 - 23h44

Com três de Tardelli, Atlético-MG vence Santos por vantagem mínima no Mineirão

Do UOL Esporte
Em Santos (SP)

Graças a Diego Tardelli, o Atlético-MG abriu vantagem no confronto das quartas de final da Copa do Brasil contra o Santos. O atacante marcou os três gols atleticanos na vitória por 3 a 2, no duelo de ida, na noite desta quarta-feira, no Mineirão. Apesar do resultado, a equipe visitante comemorou o fato de ter feito dois gols fora de casa.

No jogo de volta, na próxima quarta-feira, na Vila Belmiro, uma vitória simples deixa o Santos com a vaga à semifinal. O Galo joga pelo empate. Antes disso, no domingo, as duas equipes voltam a campo para o confronto decisivo de seus respectivos campeonatos estaduais.

Com a grande exibição, o nome do jogo mantém vivo o sonho de ser convocado para a Copa do Mundo. No fim do ano passado, Tardelli foi chamado por Dunga para duelos amistosos, e demonstrou fazer parte de uma vasta lista do treinador.

PRINCIPAIS LANCES

PRIMEIRO TEMPO
GOOOOLLLLL DO ATLÈTICO-MG!!! 3min- Carlos Alberto arrisca chute, e Diego Tardelli se antecipa a zaga desviando para o fundo do gol.
NA TRAVE! 9min- Pará dribla o marcador pela esquerda e bate colocado na entrada da área. O chute toca no travessão.
19min- Diego Tardelli arrisca chute forte de fora da área, e Felipe faz uma bela defesa.
GOOOOLLLLL DO ATLÈTICO-MG!!! 40min- Júnior entra livre pela esquerda e cruza rasteiro para Diego Tardelli. O atacante, em posição duvidosa, desvia a bola para defesa de Felipe, e no rebote, ele mesmo empurra para o gol.
GOOOOLLLLL DO SANTOS!!! 45min- Wesley lança Robinho na entrada da área, a defesa do Atlético falha ao tentar fazer a linha do impedimento, e o camisa 7 toca na saída de Aranha.
SEGUNDO TEMPO
2min- Ganso dá passe de letra para André. O atacante recebe livre na direta da área, e perde boa chance ao chutar para fora.
GOOOOLLLLL DO ATLÉTICO-MG!!! 7min- Muriqui passa a bola para Diego Tardelli. O atacante entra na área em velocidade, fica na frente de Felipe, e toca no canto esquerdo do goleiro.
20min- Maranhão cruza pela direita, e Robinho cabeceia na entra da pequena área. Aranha espalma a bola para escanteio.
GOOOOLLLLL DO SANTOS!!! 37min- Paulo Henrique Ganso avança com a bola para a linha de fundo e cruza para Edu Dracena cabecear para o fundo do gol.

Desde o início, a partida no Mineirão foi disputada em um ritmo frenético, como previsto. Os dois melhores ataques em média de gols da Copa do Brasil demonstraram o ímpeto ofensivo esperado, e o time da casa não demorou a marcar. Logo aos 2 minutos, Carlos Alberto escapou livre pela ala direita e chutou cruzado. A finalização foi fraca, mas no meio do caminho, Diego Tardelli apareceu para desviar para o gol.

O gol em nada abalou os santistas. A equipe tinha dificuldades para superar a defesa adversária, mas conseguia assustar em belas jogadas individuais dos seus jogadores. Em uma delas, aos 9 minutos, Pará cortou o marcador pela esquerda, e bateu cruzado de fora da área. A bola tocou no travessão do goleiro Aranha.

Com bons finalizadores, ambos os times passaram a arriscar chutes de fora da área. O Galo assustou em arremates de Muriqui e Diego Tardelli. Já o alvinegro paulista esteve perto do empate em tentativas de Marquinhos e André.

O esquema 4-4-2 utilizado pelas duas equipes deixou o duelo extremamente movimentando. As jogadas pelas pontas eram constantemente utilizadas. E foi pela ala-esquerda que Júnior iniciou a jogada do segundo gol atleticano. Aos 40 minutos, ele cruzou rasteiro para Diego Tardelli, em posição duvidosa, marcar o segundo aproveitando rebote de Felipe após seu próprio chute.

O Santos ainda ganhou ânimo para descer aos vestiários, pois no minuto final, Robinho descontou. O camisa 7 aproveitou vacilo da defesa adversária, apareceu livre na frente de Aranha, e tocou por cima, na saída do goleiro.

“Esse gol foi extremamente importante. Vamos com moral para o vestiário. Precisamos ter mais atenção na marcação. Com a bola é só continuar com o que fazemos sempre”, disse Robinho no intervalo da partida.

O segundo tempo começou com Joílson no lugar de Correa no time atleticano. Luxemburgo queria reforçar a marcação do time, e dar velocidade ao contra-ataque. A rapidez foi a marca do terceiro gol da equipe. Logo aos 7 minutos, o artilheiro Diego Tardelli entrou em disparada na área, recebeu a bola de Muriqui, e livre, na frente de Felipe, teve tranquilidade para marcar mais um.

Minutos depois, o quarto gol de Diego Tardelli foi corretamente anulado, pois o atacante estava em impedimento. O medo da goleada fez Dorival Júnior modificar seu conceito. Ele recuou o time com as entradas de Maranhão e Rodrigo Mancha, nos lugares de George Lucas e Marquinhos, respectivamente.

Com as alterações, ao menos, o alvinegro passou a levar poucos sustos. Com os treinadores buscando novas alternativas, todas as seis modificações permitidas foram feitas até os 27 minutos.

O recuou excessivo do time atleticano resultou em pressão santista nos minutos finais. Aos 37, Ganso fez boa jogada pela esquerda e cruzou na cabeça de Edu Dracena. O zagueiro marcou o segundo, e o time da Vila comemorou bastante a marcação do tento.

No trecho final da partida, a pressão do mandante seguiu acontecendo. Porém, nenhum lance perigoso foi criado. Final de jogo: 3 a 2 para o Atlético-MG. Graças a Diego Tardelli.

ATLÉTICO-MG 3 X 2 SANTOS

ATLÉTICO-MG:
Aranha, Carlos Alberto, Werley, Jairo Campos e Júnior; Zé Luis, Fabiano (Renan Oliveira), Correa (Jonílson) e Ricardinho (Leandro); Muriqui e Diego Tardelli.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

SANTOS
Felipe; George Lucas (Maranhão), Durval, Edu Dracena e Pará; Arouca, Wesley, Marquinhos (Rodrigo Mancha) e Paulo Henrique Ganso; Robinho e André (Zé Eduardo).
Técnico: Dorival Júnior.

Data: 28/04/2010
Estádio: Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Auxiliares: Ivan Carlos Bohn (PR) e Bruno Boschillia (PR)
Cartões amarelos: Júnior, Zé Luís (ATL)Pará, Arouca (SAN)
Gols: Diego Tardelli, aos 2min, aos 40min, Robinho, aos 45 minutos do primeiro tempo; Diego Tardelli, aos 7min e Edu Dracena, aos 37 minutos do segundo tempo.

Fonte: uol Esporte

domingo, 18 de abril de 2010

COPÃO DO MALHADO 2010

Como sempre o copão do malhado tem seu inicio bem disputado como se fosse a final, com jogos disputadissimos como América x Vilela, onde o América venceu por um tento a zero, Sucam 01x0Benfica,Operário 01x02Júnior e como já se esperava no jogo entre São Caetano x ADC as disputas foram acirradas com 07 cartões amarelo inclusive com o lateral nº 06 Chafik que levou 02 cartões amarelo um no primeiro tempo quando deu desnecessariamente um carrinho frontal com os dois pés o outro no segundo tempo e mais 03 expulsões para o São Caetano que desde o inicio do jogo começou truculento imprimindo mais pancadaria do que futebol; Sendo que do outro lado o time da ADC que entrou querendo mostrar futebol aproveitou o desespero do adversário e implacou 06x02 numa goleida que por pouco não entrou para os registro do copão.
O time da ADC entrou em campo com, Boy Jarderson Nelito Matheus Durval Kiko Arlindo Roni Pley Marlon Dú; Com dois gol de zezinho um de Pley um de Marlon um de Dú e um gol de Kiko a ADC venceu o São Caetano por 06 tentos a 02.
Atletas que fizeram os torcedores do ADC gritarem de felicidades













São Caetano entrou em campo com Eliano Gelo Fernando Mero Marcelo Chafik Marcó Poroló Muá André e Pinho e quando resolveu jogar futebol conseguiu fazer 02 gol´s marcado pelo jogador nº 13 que entrou no segundo tempo, mesmo estando com 03 jogadores a menos.


Tendo realmente um jogo muito dificio o Árbitro Sérgio Vieira foi muito infeliz quando não iniciou seus trabalhos impondo sua autoridade dentro de campo quando permitiu que a violência fizesse parte do espetaculo, tendo o mesmo aplicado dois cartões amarelo no mesmo atleta(06 Chafik); Como sempre tem acontecido no copão do malhado o São Caetano mais uma vez invadiu o campo e até agrediu o Árbitro Sérgio Vieira, quando individuo que até dizem que ele é um policial militar arremessou algo no rosto do Árbitro.
Fotos e Textos: Dernivaldo Ribeiro(Quincas)

Campeonato Estadual do Rio 2010

AP Photo/Felipe Dana

Botafogo ergue a taça e comemora o título Estadual do Rio após vencer o Flamengo

18/04/2010 - 17h56

Botafogo 'quebra' hegemonia do Fla, vence e conquista Campeonato Estadual

Do UOL Esporte
No Rio de Janeiro

Fim da hegemonia do Flamengo em Estaduais. Em um clássico cheio de alternativas, com direito a duas expulsões, gols de gringos e defesa de pênalti, o Botafogo conquistou a Taça Rio e, por conseguinte, o Campeonato Estadual ao vencer o Flamengo por 2 a 1, neste domingo, no Maracanã. Herrera e Loco Abreu, ambos em penalidades, marcaram para os alvinegros, que foram os vencedores também da Taça Guanabara, primeiro turno da competição. Vagner Love assinalou para os rubro-negros.

Com o título do Campeonato Estadual na bagagem, o Botafogo só volta a campo no dia 8 de maio, contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro. Agora o Flamengo mentaliza a disputa da Copa Libertadores. O adversário será o Caracas, quarta-feira, no Maracanã.

Um dos grandes destaques do Botafogo, o meio-campo Leandro Guerreiro celebrou a conquista, voltou no tempo e lembrou a goleada que o Alvinegro sofreu para o Vasco, por 6 a 0, no primeiro turno da competição: "Esse título tem um gosto especial pois vencemos os dois turnos e porque saímos do fundo do poço. Tivemos uma derrota e ninguém acreditava na gente, Mas foi a vitória da dedicação e do trabalho", disse.

PRINCIPAIS LANCES

PRIMEIRO TEMPO
19min - Renato Cajá cobra falta na entrada da área e o goleiro Bruno manda para escanteio
23min - GOOOLLLL DO BOTAFOGO!!! - Herrera cobra penalidade no meio do gol para abrir o placar. Bruno pula para o outro lado e não faz a defesa
44min - GOOOLLL DO FLAMENGO!!! - David cabeceia, Jefferson espalma, mas Vagner Love aproveita o rebote e marca
SEGUNDO TEMPO
15min - Herrera leva a melhor em cima de Ronaldo Angelim e chuta cruzado para Bruno só conferir
26min - GOOOLLL DO BOTAFOGO!!! - Maldonando agarra Herrera. Loco Abreu bate com cavadinha. A bola bate no travessão e entra
33min - Adriano bate pênalti cometido por Fahel, mas Jefferson espalma para escanteio
45min - Rodrigo Alvim pega sobra e finaliza forte. Jefferson defende e, na sequência, Somália salva

O espírito de decisão estava no ar e jogadores de Flamengo e Botafogo disputavam cada lance com extrema intensidade. A equipe de General Severiano se mostrava mais tranquila, valorizava a posse de bola e implantava uma marcação bem forte. Já o Rubro-Negro, com 16 minutos, tinha três jogadores pendurados: Bruno, Toró e Maldonado. Vagner Love e Adriano estavam sumidos até então.

Em clássico disputado, as chances costumam ser escassas. A primeira delas aconteceu no pés de Renato Cajá que, aos 20, cobrou falta para Bruno mandar para escanteio. Na sequência, Ronaldo Angelim segurou Fábio Ferreira na área. Gutemberg de Paula marcou o pênalti e Herrera abriu o placar.

Com o revés no marcador, Andrade não demorou e promoveu a entrada de Vinicius Pacheco na vaga de Toró. A função do reserva era encostar na dupla de ataque Vagner Love e Adriano, que perdeu boa chance após um bonito voleio aos 34.

Embora tenha melhorado na partida, o Flamengo seguia sem assustar efetivamente o Botafogo. As laterais não tinham a eficiência de outras partidas e a marcação alvinegra se mostrava eficiente. Isso, porém, até aos 44. No ‘apagar das luzes’ Vagner Love aproveitou a única desatenção alvinegra para empatar.

Segundo tempo eletrizante

As duas equipes voltaram sem qualquer alteração para a segunda etapa. Com menos de nove minutos, Vinicius Pacheco obrigou Jefferson a fazer duas defesas seguras.

De encontro a fama de retranqueiro, Joel Santana sacou o aplicado Túlio Souza e promoveu a entrada do talismã Caio. Do outro lado, Vagner Love e Adriano mostravam que queriam jogo.

A principal arma do Botafogo, a bola parada, não surtia efeito, pois os cruzamentos para Loco Abreu não eram bem feitos. Do outro lado, o Flamengo apostava na velocidade de Vinicius Pacheco em cima de Fahel e Fábio Ferreira, que impediu boa finalização de Love.

OPINIÃO DOS BLOGUEIROS

"Parecia que o Botafogo queria os pênaltis para decidir a Taça Rio. Mas Armando Nogueira não."
"A torcida do Botafogo tem que festejar e agradecer ao Joel Santana."

Apesar do clássico não ter sido caracterizado como um jogo violento, muitas faltas e cartões foram distribuídos. Em uma dessas situações, o Campeonato Estadual foi decidido. Aos 26, Maldonado segurou Herrera dentro da área e foi expulso. Loco Abreu bateu com ‘cavadinha’ e recolocou o Botafogo na frente.

Aos 32, pênalti para o Flamengo. Fahel se apoiou em Ronaldo Angelim. Herrera reclamou muito e tomou o amarelo. Persistiu e foi expulso. Porém, Adriano, apagado na segunda etapa, cobrou e Jefferson defendeu.

Aos 38, Caio desperdiçou grande chance sem goleiro. Aos 43, Jefferson fez milagre. Porém, o placar já estava consumado e a torcida do Botafogo poderia celebrar o fim da hegemonia do Flamengo em estaduais recentes.


FLAMENGO 1 X 2 BOTAFOGO

Flamengo
Bruno; Leonardo Moura (Petkovic), David, Ronaldo Angelim e Rodrigo Alvim; Maldonado, Willians, Toró (Vinicius Pacheco) e Michael (Fierro); Vagner Love e Adriano
Técnico: Andrade

Botafogo
Jefferson; Fahel, Antônio Carlos e Fábio Ferreira; Alessandro, Leandro Guerreiro, Túlio Souza (Caio), Renato Cajá (Edno) e Somália (Marcelo Cordeiro); Herrera e Loco Abreu
Técnico: Joel Santana

Data: 18/04/2010 (domingo)
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Árbitro: Gutemberg de Paula
Auxiliares: Wagner de Almeida e Jackson Lourenço
Público: 50.303 pagantes
Renda: R$ 1.677.565,00
Cartões amarelos: Bruno, Toró, Maldonado, Ronaldo Angelim, Rodrigo Alvim Vagner Love, Willians (Flamengo); Somália, Renato Cajá, Alessandro, Túlio Souza, Leandro Guerreiro, Herrera e Fábio Ferreira (Botafogo)
Cartões vermelhos: Maldonando, aos 26 minutos do segundo tempo; Herrera, aos 32 minutos do segundo tempo
Gols: Herrera, aos 23 minutos, Vagner Love, aos 44 minutos do primeiro tempo; Loco Abreu, aos 26 minutos do segundo tempo

Campeonato Paulista 2010

Flávio Florido/UOL

Neymar fez dois gols, usou a paradinha e foi o destaque do clássico na Vila Belmiro

18/04/2010 - 17h54

Com 'dobradinha', Santos faz 3 no São Paulo e se classifica para a final

Bruno Thadeu e João Henrique Marques
Em Santos (SP)*

O Santos chegou ao duelo na Vila Belmiro podendo perder por até um gol de diferença para alcançar a final do Paulista. O êxito sobre o São Paulo no Morumbi, na semana passada, ampliou a vantagem alvinegra. Neste domingo, o time alvinegro evitou drama, deu show e novamente derrotou o rival nas semis, 3 a 0, resultado que assegurou vaga à decisão do título. O adversário será o Santo André, responsável pela eliminação do Grêmio Prudente.

Destaque do clássico e autor de dois gols, Neymar novamente recorreu à paradinha para enganar Rogério Ceni. "Esse time tem alegria dentro e fora de campo. Isso nos motiva ainda mais trabalhar. Agora é continuar com esse empenho na final", vibrou Neymar. No primeiro duelo das semifinais, no Morumbi, o Santos derrotou o São Paulo por 3 a 2.

Finalista, o time alvinegro pretende mandar o jogo de volta da final para São Paulo, alegando que na capital a renda será muito maior. O estádio do Pacaembu deve receber o jogo, embora Dorival Júnior prefira a Vila Belmiro. “Para manter as estrelas, é necessário mais dinheiro”, argumenta o presidente Luís Álvaro de Oliveira.

PRINCIPAIS LANCES DA PARTIDA

PRIMEIRO TEMPO
5min - Neymar avança pela ponta esquerda e dá bom passe para Robinho. O camisa 7 fica na frente de Rogério Ceni, que fecha bem o ângulo e faz uma bela defesa.
24min - Marquinhos cobra falta na segunda trave, e Ganso cabeceia forte. Rogério Ceni espalma a bola para a escanteio.
40min - Pará chuta de fora da área e Rogério Ceni espalma a bola para o meio. No rebote, Neymar chuta em cima de Alex Silva, e a bola sai para escanteio.
SEGUNDO TEMPO
14min - GOOOOOOOLLLL DO SANTOS!!! Marquinhos cruza rasteiro pela direita, Neymar chega na bola tropeçando, mas consegue desviar no canto direito de Rogério Ceni.
19min - Washington recebe na área, limpa o zagueiro e bate forte. Felipe, bem posicionado, faz a defesa.
32min - Cicinho cruza de perna esquerda na área, Jorge Wagner cabeceia rasteiro, e Felipe faz uma bela defesa no canto direito.
37min - GOOOOOOOLLLLLL DO SANTOS!!! Neymar recebe passe de Robinho e cai na grande área, após contato com Miranda. O árbitro assinala pênalti, e na cobrança, o camisa 17, com paradinha, bate no canto direito de Rogério.
41min - GOOOOOOOLLLLLL DO SANTOS!!! Madson cruza rasteiro pela esquerda, e Paulo Henrique chega batendo no contra-pé de Rogério Ceni.
45min - Dagoberto recebe livre na entrada da área e chega chutando. O atacante isola a bola para linha de fundo.

Para o início do clássico, Dorival Júnior e Ricardo Gomes adotaram a mesma estratégia: barraram seus artilheiros. O atacante André começou na reserva, substituído por Pará. O plano era administrar a vantagem santista. Do outro lado, Washington foi sacado; com Dagoberto e Fernandinho, o São Paulo fortalecia jogadas de velocidade, alega Gomes.

Sem André, Robinho se posicionou mais próximo à área, incomodando a defesa tricolor. Foram duas jogadas em que Robinho ficou frente a frente com Rogério Ceni na etapa inicial. No primeiro lance, o goleiro fez grande defesa; na segunda, o atacante santista tentou cavar pênalti.

Embora necessitando de pelo menos dois gols de diferença para alcançar a final, o São Paulo adotou postura cautelosa no primeiro tempo, evitando se expor na defesa e explorando jogadas com Fernandinho e Dagoberto. Mas Hernanes tinha dificuldade de criação no meio-campo, afetando a ligação ao ataque.

Empolgado pela chance dada por Dorival Júnior, Pará cortou várias jogadas do São Paulo pelo lado direito, sendo ovacionado pela torcida.

Equilibrado, o clássico apresentava boa movimentação, mas excesso de jogadas ríspidas. Nos primeiros 25 min de partida, quatro atletas já haviam recebido cartão amarelo.

Mais intenso no ataque nos 45 min iniciais, o Santos, porém, pecava nas finalizações, desperdiçando boas chances com Neymar e Robinho.

Para a segunda etapa, o São Paulo decidiu apostar no artilheiro do time no Paulista. Washington entrou aos 10 min.

Cadenciando o jogo, o Santos chegou ao gol, curiosamente, em lance de intensa troca de bola. Marquinhos cruzou para área. Caído, Neymar esbarrou na bola, marcando o gol, aos 14 min da segunda etapa.

O gol enervou os jogadores do São Paulo. Richarlyson e Cicinho foram advertidos com amarelo minutos depois do gol de Neymar. Já os santistas trataram de administrar o jogo, invertendo as jogadas em excesso, ganhando tempo.

Pelas laterais, Robinho passava o pé sobre a bola, driblando adversários e provocando a ira dos são-paulinos. Nas poucas oportunidades no ataque, o São Paulo esbarrou em Felipe, que fez boas defesas, entre as quais finalização de Washington, dentro da área.

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Santos, fácil, fácil

Com o controle do jogo, o Santos avançava apenas “na certa”, evitando abrir espaços na defesa. Em contragolpe, Neymar avançou e foi derrubado na área. O próprio atacante cobrou. Como havia feito com Rogério Ceni na fase classificatória, Neymar novamente aplicou a paradinha para enganar o goleiro.

Ganso sacramentou a vitória alvinegra, marcando o terceiro gol. Sobraram gritos de “olé” na arquibancada. Totalmente envolvido, o São Paulo apenas seguia os jogadores santistas. O chute completamente torto de Dagoberto, na área, refletiu o descontrole tricolor.

SANTOS 3 X 0 SÃO PAULO

Santos
Felipe; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Wesley, Marquinhos (Rodrigo Mancha) e Paulo Henrique Ganso; Robinho (Zé Eduardo) e Neymar (Madson)
Técnico:
Dorival Júnior

São Paulo
Rogério Ceni; Cicinho, Alex Silva, Miranda e Richarlyson; Rodrigo Souto, Hernanes, Jorge Wagner e Cleber Santana (Washington); Dagoberto e Fernandinho (Léo Lima)
Técnico: Ricardo Gomes

Data: 18/04/2010, domingo
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP)
Assistentes: Celso Barbosa de Oliveira (SP) e Giovani Cesar Canzian (SP)
Público: 13.785 torcedores
Renda: R$ 926.360,00
Cartões amarelos: Durval, Marquinhos (SAN); Rodrigo Souto, Hernanes, Alex Silva, Rogério Ceni, Dagoberto, Richarlyson, Cicinho (SAO)
Gols: Neymar, aos 14min e aos 37min, e Paulo Henrique Ganso, aos 41min do segundo tempo



18/04/2010 - 18h35

Washington mostra insatisfação com reserva: 'estragaram o que estava certo'

Do UOL Esporte
Em São Paulo

Washington se irritou por ficar na reserva do São Paulo neste domingo, na derrota por 3 a 0 para o Santos na Vila Belmiro, pela segunda semifinal do Paulista. O camisa 9 entrou apenas na etapa final, mas não conseguiu ajudar a equipe tricolor a buscar a vitória por pelo menos dois gols de diferença (o duelo de ida foi 3 a 2 para os alvinegros). Após a eliminação, ele não escondeu sua insatisfação.

“Estragaram o que estava certo”, disse o atacante. “O pouco que a gente tinha de bom eles tiraram. Agora é ter paciência. Tomara que a gente não leve esses erros para quarta-feira”, emendou ele, na expectativa de voltar ao time titular diante do Once Caldas, na quarta, pela Libertadores.

Washington é o artilheiro tricolor na temporada com 11 gols, mas ficou fora da equipe neste domingo. O setor ofensivo foi formado por Fernandinho e Dagoberto, que juntos anotaram nove gols em 2010.

“Quando estou em campo os gols saem mais rápido. Quando entro depois demora mais. Joguei menos minutos do que estou acostumado, mas ainda consegui ter boas chances, uma delas defendida pelo goleiro”, comentou o centroavante.

Ele acrescentou. "Quando estou em campo, saio antes do tempo. Quando sou chamado, é sempre tarde".

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Ricardo Gomes ficou sabendo das declarações de Washington e avisou que conversará com o jogador, mas preferiu amenizar o tema na entrevista pós-eliminação. “São dois times que costumam controlar o meio-campo, por isso tivemos dois atacantes rápidos. No entanto, nosso meio não foi bem e não ligou o ataque. E nossos atacantes não foram tão bem acionados”, avaliou o treinador.

Mais calmo, Washington tentou se conformar com a eliminação na semifinal do Paulista. E elogiou a grande fase do Santos. “Faz parte do futebol. Não adianta chorar agora, pois perdemos para um time que é superior.”
Fonte: uol Esporte