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quarta-feira, 5 de maio de 2010

Libertadores 2010

05/05/2010 - 12h10

'Renegados' do Fla veem Libertadores como forma de afirmação no clube

Cauê Rademaker
No Rio de Janeiro

Se em janeiro o torcedor do Flamengo soubesse que o meio-campo titular da equipe para a fase final da Libertadores teria Rômulo e Vinicius Pacheco, com certeza iria chiar. Contudo, os dois, que se reapresentaram no início do ano com futuro incerto no clube, conquistaram vaga na equipe e sonham em avançar na Libertadores para confirmar um lugar de destaque no elenco rubro-negro.

'GAROTOS' EM BUSCA DA AFIRMAÇÃO

  • Vipcomm

    Mais velho da dupla, Vinicius Pacheco teve mais chances e recentemente renovou contrato até 2014

  • Marcia Feitosa/Vipcomm

    Com boa estatura, 1m86, Rômulo (d) tem a missão de dar segurança à defesa no jogo aéreo dos rivais

“Existia muita desconfiança em relação ao meu futebol. Por isso, para mim é muito importante a gente avançar na Libertadores. Estou muito feliz pela oportunidade. Me valorizou muito a vitória na última quarta-feira”, disse Rômulo, se referindo ao triunfo por 1 a 0 diante do Corinthians.

Os dois, inclusive, têm trajetória semelhante dentro da Gávea. Com 23 e 24 anos, respectivamente, Rômulo e Vinicius Pacheco, quando começaram a atuar entre os profissionais, eram tidos como grandes promessas. Porém, perderam espaço e passaram a ser visto com desconfiança.

O clube, então, passou a emprestar a dupla. Vinicius Pacheco atuou pelo no futebol português – Belenenses - e teve passagem por Paraná e Figueirense, enquanto Rômulo também foi emprestado a esses dois últimos times.

Não brilharam fora da Gávea e, sem mercado, retornaram no início de 2010. Foi aí que a sorte começou a mudar. Com carência na armação das jogadas, o então técnico Andrade começou a dar espaço a Vinicius Pacheco, que correspondeu e passou a ser o titular, desbancando Petkovic, ídolo da torcida.

Recentemente, foi barrado por Michael, mas segue sendo sempre opção e, com a suspensão do agora titular, atuará desde início contra o Corinthians, na noite desta quarta-feira, no Pacaembu, pelo duelo de volta das oitavas de final da Libertadores.

“Imaginar que isso estaria acontecendo agora comigo, sinceramente, eu não imaginava. Eu vinha de três empréstimos seguidos, mas o Andrade me deu a oportunidade de mostrar o meu trabalho e consegui me firmar na equipe”, disse Vinicius Pacheco.

Já a guinada de Rômulo chama ainda mais a atenção. Com dois graves problemas no joelho direito ao longo da carreira, pouco atuou fora do Flamengo. Ao retornar em 2010, mal ficava no banco de reservas. Contudo, bastou Andrade ser demitido e Rogério Lourenço efetivado, para a situação mudar.

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Ganhou vaga de primeiro volante no meio-campo e foi inscrito na Libertadores, tendo sido titular no triunfo por 1 a 0 diante do Corinthians na semana passada. Essa pode ser considerada a “estreia” do jogador no ano, já que antes havia atuado poucos minutos contra o Friburguense, pelo Estadual, e participado de um amistoso em Brasília.

“Comemorei muito depois do primeiro jogo, mas logo depois já pensava na partida da volta. Aqui a cobrança é grande e precisamos sempre vencer”, reiterou Rômulo.

Para o Flamengo chegar às quartas de final da Libertadores, a equipe pode perder por até um gol de diferença, desde que marque um. Se o Corinthians devolver o placar de 1 a 0, a disputa irá para os pênaltis. O confronto de volta ocorre nesta quarta-feira, às 21h50, no Pacaembu.

Ricardo Nogueira/Folha Imagem

Ceni perdeu cobrança de pênalti, mas depois fez duas defesas nas penalidades

04/05/2010 - 21h44

São Paulo sofre, mas vence nos pênaltis após redenção de R. Ceni

Carlos Padeiro
Em São Paulo

Foi sofrido, mas o São Paulo está nas quartas de final da Copa Libertadores. Na noite desta terça-feira, o time tricolor não conseguiu superar a retranca do Universitario, em pleno Morumbi, ficou no 0 a 0 e só garantiu a vaga nos pênaltis, por 3 a 1. Rogério Ceni errou a primeira cobrança, mas se redimiu com duas defesas e deixou o estádio aclamado por mais de 43 mil torcedores.

PRINCIPAIS LANCES

PRIMEIRO TEMPO
18min - No travessão! Cobrança de escanteio na área, Rodrigo Souto sobe mais alto do que a zaga peruana e cabeceia forte, no travessão
31min - Hernanes faz o passe nas costas da zaga. Marlos aparece e chuta rasteiro. O goleiro Llontop espalma, e a defesa afasta
37min - Alva faz boa jogada pela esquerda, passa por Alex Silva, cruza rasteiro com perigo e a defesa são-paulina manda para escanteio
44min - Fernandinho tenta duas vezes pela esquerda. Na primeira se livra da marcação, vai ao fundo e rola para trás. A defesa afasta. Na segunda ele passa pelo marcador e chuta na rede pelo lado de fora
SEGUNDO TEMPO
7min - No travessão! Boa jogada do ataque são-paulino. Dagoberto recebe pelo lado direito e rola para o meio. Sozinho, Marlos perde um gol incrível
22min - São Paulo pressiona. Após um bate e rebate na área peruana, a bola sobra para Dagoberto chutar, mas Llontop consegue salvar
29min - Marlos toca, Washington gira na área e chuta cruzado. Na cara do gol, Dagoberto mergulha, mas não alcança e a bola passa rente à linha do gol
34min - Incrível! Na cara do gol, Fernandinho chuta e Llontop salva com as pernas. A bola volta para Fernandinho, ele rola para o meio e Washington chuta de primeira por cima do gol, mesmo sem goleiro

“Quando você é goleiro e erra o pênalti é pior. Mas me concentrei bem, peguei uma no meio e a outra fui bem, consciente. Ele mostrou o canto, exatamente como eu mostrei”, comentou o veterano de 37 anos e herói da noite.

Ramirez abriu o placar para os peruanos nos pênaltis. Logo na primeira cobrança são-paulina, Ceni chutou e Llontop pegou. Na sequência, o ídolo da torcida iniciou a reação e defendeu a cobrança de Alva. Hernanes bateu bem e igualou o placar.

O camisa 1 começou a virar herói quando espalmou o chute de Galván. Marcelinho Paraíba fez 2 a 1. Labarth chutou para fora. Dagoberto marcou e garantiu a vitória sofrida.

O tricampeão continental e mundial aguarda agora o vencedor de Cruzeiro e Nacional, do Uruguai, para conhecer seu rival nas quartas de final.

No primeiro tempo, a equipe tricolor não jogou bem. No segundo, teve inúmeras chances de marcar, porém pecou na finalização e parou no goleiro Llontop.

Ricardo Gomes surpreendeu ao barrar Washington e escalar Fernandinho no ataque. Quando o serviço de som do estádio anunciou o nome do treinador, parte da torcida já o vaiou.

Entretanto, a opção de atuar com dois atacantes velozes não deu certo diante da retranca armada pelos peruanos. O time brasileiro errou muitos passes no primeiro tempo, e o jogo aéreo foi uma das armas adotadas para atacar.

Sem Washington como referência, o São Paulo só levou vantagem no alto quando Rodrigo Souto, com seu 1,83m de estatura, completou um cruzamento e carimbou o travessão.

Jogada trabalhada, com a bola no chão, foi apenas uma. Hernanes conseguiu achar um espaço nas costas da defesa do Universitario e fez a assistência. Marlos invadiu a área e bateu cruzado. O goleiro Llontop espalmou.

Os visitantes ficaram o tempo todo atrás e pouco produziram no contra-ataque. A defesa são-paulina conseguiu neutralizar bem os tímidos avanços de Alva e Piriz. Apenas uma vez Alex Silva foi driblado por Alva, mas Hernanes apareceu e cortou o cruzamento que levaria perigo ao gol de Rogério Ceni.

“A equipe deles está com dez atrás. Criamos algumas chances pelo lado de campo, e vamos continuar tentando dessa maneira. Outra forma é roubar a bola no campo deles para criar espaço e tentar chegar ao gol”, declarou Hernanes, em entrevista ao Sportv.

O fraco desempenho do time tricolor fez parte da torcida novamente demonstrar sua insatisfação na saída para o intervalo.

BLOGUEIROS COMENTAM

Juca Kfouri: "Que sufoco, São Paulo"
Vitor Birner: "Rogério Ceni, o mito, salva o São Paulo no Morumbi"

Na volta para a etapa final, Ricardo Gomes sacou Jorge Wagner para a entrada de Washington. “O time ficará bastante ofensivo com os três atacantes e mais o Marlos, que é quase um atacante, mas conversamos que dois precisam voltar para ajudar na marcação”, observou o camisa 9 antes de entrar em campo.

De fato, o duelo ficou mais aberto. Logo aos 7min, em um lance bem trabalhado pela linha ofensiva brasileira, Marlos acertou o travessão. Os peruanos também começaram a assustar mais.

O São Paulo conseguiu pressionando e desperdiçou oportunidades com Dagoberto, Fernandinho e Washington. A mais incrível delas ocorreu aos 34min, quando Fernandinho chutou em cima do goleiro, pegou o rebote, rolou para a área e Washington mandou por cima do gol.

As tentativas seguiram até o fim, mas a bola teimou em não balançar as redes.

SÃO PAULO 0 (3) X (1) 0 UNIVERSITARIO-PER

Data: 4/5/2010, terça-feira
Local: estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Árbitro: Carlos Torres (do Paraguai)
Assistentes: Milcíades Saldívar e Carlos Cáceres (ambos do Paraguai)
Público: 43.838 pagantes
Renda: R$ 1.893.319,25
Cartões amarelos: Hernanes (SP); Piriz, Piero Alva, Llontop, Miguel Torres (U)
Gols nos pênaltis: Hernanes, Marcelinho Paraíba e Dagoberto (SP); Ramirez (U)

SÃO PAULO
Rogério Ceni; Cicinho (Jean), Alex Silva, Miranda e Junior Cesar; Rodrigo Souto, Hernanes, Jorge Wagner (Washington) e Marlos; Dagoberto e Fernandinho (Marcelinho Paraíba)
Técnico: Ricardo Gomes

UNIVERSITARIO-PER
Luis Llontop; Giancarlo Carmona, Renzo Revoredo, Carlos Galván e Jesús Rabanal; Hernandez, Rainer Torres (Ramirez), Rodolfo Espinoza e Johan Vásquez (Miguel Torres); Piero Alva e Victor Piriz (Labarth)
Técnico: Juan Reynoso

05/05/2010 - 00h15

Vélez pressiona, vence, mas Chivas se classifica na Libertadores

Do UOL Esporte
Em São Paulo
  • Santiago Silva fez um dos gols do  Vélez, mas não conseguiu evitar a eliminação do time argentino

    Santiago Silva fez um dos gols do Vélez, mas não conseguiu evitar a eliminação do time argentino

A estreia tardia nesta edição da Copa Libertadores não foi problema para o Chivas Guadalajara, que na noite desta terça-feira garantiu sua classificação para as quartas de final da competição continental mesmo com uma derrota por 2 a 0 frente ao Vélez Sarsfield, na Argentina.

Como havia vencido o jogo de ida por 3 a 0 no México, o Chivas carimbou a vaga e agora espera o vencedor de Libertad e Once Caldas, que jogam na quinta-feira no Paraguai. A partida de ida terminou empatada em 0 a 0. Com isso, os colombianos jogam pela igualdade com gols.

Após abrir o placar logo com 3min de jogo, o Vélez pressionou o jogo todo, perdeu diversas chances de ampliar, marcou o segundo gol aos 44min do segundo tempo, foi para o desespero nos 4min de acréscimos dados pelo árbitro Wilson Seneme, mas saiu de campo eliminado da Copa Libertadores.

O jogo

Mesmo precisando golear para passar à próxima fase da Copa Libertadores, o técnico Ricardo Gareca lançou o Vélez a campo com apenas dois atacantes, frustrando parte da torcida que esperava Martínez fechando o trio de ataque, com a saída de um dos dois laterais.

Com três minutos de jogo, porém, o Vélez já abria o placar exatamente na sua principal jogada: bola cruzada na cabeça de Santiago Silva. O uruguaio El Tanque, que teve uma passagem frustrada pelo Corinthians, recebeu cruzamento da esquerda e cabeceou no chão, no canto baixo esquerdo do goleiro Sánchez, que nada conseguiu fazer para impedir o primeiro gol argentino.

Com uma lesão muscular, Santiago Silva havia ficado de fora do jogo de ida, no México, e voltava à equipe exatamente nesta terça. Tendo como parceiro de ataque o seu compatriota López, o uruguaio era o principal motivo de preocupação para o Chivas, que, recuado, aceitava o jogo do Vélez. Os mexicanos só chegaram ao ataque duas vezes, em uma falta batida de longe que quase encobriu Barovero e em um chute de longa distância que bateu no lado de fora da rede do gol do Vélez.

Mas, apesar do gol, Santiago Silva não estava inspirado. Aos 30min, sozinho no meio da área, tentou cabecear no chão, mas mandou à meia altura, no meio do gol, em cima do goleiro. Seus companheiros não iam melhor, e, aos 37min, quem perdeu chance clara foi Morález, embaixo das traves. A falta de sorte era tanta que, quando Otamedi acertou um chute a queima-roupa, da pequena área, Sanchéz defendeu no susto, com o olho esquerdo, precisando ser atendido em campo.

O panorama pouco mudou na segunda etapa. O Chivas, entre os 10min e os 20min, até se arriscou no ataque, algo que não havia feito nos primeiros 45min de jogo, mas foi o Vélez que mais criou, travando na falta de pontaria de seus atacantes, perdendo um gol atrás do outro, sempre com a bola passando muito perto das traves. Foram pelo menos cinco chances desperdiçadas assim.

O Chivas, que poderia ainda tomar até mais um gol, fazia a sua parte, cadenciando o jogo, mostrando ao Vélez que mexicano também sabe fazer catimba. O árbitro brasileiro Wilson Seneme até punia a cera, mas a equipe de Guadalajara inovou com um revezamento de batida de tiro de meta. A cada amarelo dado ao cobrador, a equipe mudava o jogador que daria o chutão.

Aos 44min, Zárate, que havia entrado no lugar de Zapata, completou cruzamento de cabeça no segundo pau, em saída ruim de Sanchéz, e descontou. Nos cinco últimos minutos, a área do Chivas viu um congestionamento de jogadores, muitas bolas alçadas, mais três chances do Vélez, muito nervosismo, e os mexicanos classificados. Ao fim da partida, muitas palmas da torcida argentina para sua equipe.

Fonte: uol Esporte

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