Ligue para anunciar em nosso blog

Ligue para anunciar em nosso blog
73 98852 0366 ou 991943885

sexta-feira, 24 de julho de 2009

VOLEI

23/07/2009 - 20h51

Sozinhos, 'baixinhos' do Brasil igualam bloqueio da equipe russa

Roberta Nomura
Em Belgrado (Sérvia)
O bloqueio foi o grande diferencial na vitória por 3 a 1 sobre Cuba na estreia da seleção brasileira masculina na fase final da Liga Mundial de vôlei. E foi com a ajuda de dois 'baixinhos' que os comandados de Bernardinho formaram o paredão, responsável por 17 pontos na partida desta quinta-feira. Com 1,90 m, Bruninho e Murilo marcaram cinco cada - mesmo número obtido por toda a equipe russa no triunfo que eliminou os Estados Unidos.

O fundamento foi o que mais agradou à equipe. "Hoje nosso desempenho foi bom. No primeiro set, a gente fez oito pontos de bloqueio e é impressionante isso. É uma das nossas qualidades e armas para estas finais de Liga Mundial", afirmou Murilo, que foi um dos maiores pontuadores ao lado do oposto Leandro Vissoto.

Cada um marcou 17 pontos. O ponteiro fez dez de ataque, dois aces e cinco pontos no paredão na rede. "Tenho o melhor exemplo dentro da família. Sempre me espelhei no Gustavo [ex-central da seleção e irmão de Murilo] no bloqueio. É um fundamento que eu gosto e acho que junto com os nossos grandões, posso dar uma força para eles", disse.

Assim como Murilo, o levantador Bruninho também parou o ataque cubano em cinco oportunidades. Os 'baixinhos' alcançaram a mesma marca que o companheiro de equipe Lucão, que tem 2,09 m.

"O Murilo tem um potencial enorme principalmente de bloqueio na parte defensiva. Ele é um guerreiro está sempre 100% dentro de quadra. Bloqueia muito bem e hoje foi uma prova disso. Fez excelentes bloqueios e ajudou o Brasil a conquistar esta vitória", elogiou o meio-de-rede, que é o segundo jogador mais alto da seleção brasileira, atrás apenas de Vissoto, que tem 2,12 m.

Com a média de altura mais elevada da atual edição da Liga Mundial, a Rússia deixou a desejar no bloqueio, mesmo com o mais alto jogador da Liga Mundial em quadra. Dos cinco pontos no fundamento, apenas um foi de Kazakov (2,17 m). O destaque foi Tetyukhin, de 1,97m, que parou o ataque norte-americano duas vezes na vitória por 3 a 0.

Após quatro jogos da fase final da Liga Mundial, a seleção que mais se aproxima do Brasil no desempenho no bloqueio é Cuba. Os caribenhos chegaram aos 12 pontos no fundamento contra a Argentina e 10 nesta quinta contra os comandados de Bernardinho. A equipe verde-amarela testa novamente sua força diante dos hermanos, às 12h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira.
23/07/2009 - 16h33

Substituto de Giba, Thiago Alves revela tensão e vira alvo da imprensa

Roberta Nomura
Em Belgrado (Sérvia)
O ponteiro Giba não teve boa atuação na vitória da seleção brasileira masculina de vôlei sobre Cuba, na estreia da fase final da Liga Mundial, nesta quinta-feira. O capitão deu lugar a Thiago Alves, que entrou muito bem no final do terceiro set e não saiu mais. O jogador da Cimed revelou que foi difícil substituir o seu ídolo e até já virou alvo da imprensa sérvia.

Titular de Bernardinho, Giba errou algumas bolas que não costuma perder, fato considerado natural pelo treinador. Mesmo atuando por mais tempo - nos dois primeiros sets e boa parte do terceiro - , o capitão marcou menos pontos que Thiago Alves.

"Entrar no lugar do Giba, que é meu ídolo é complicado. É claro que meu entrosamento com o Bruno ajuda, mas acho que o time todo já está bem entrosado. Independente de quem estiver ali, vamos entrar com o mesmo ritmo. Ainda bem que entrou o saque, deu tudo certo", comemorou o ponteiro reserva.

Após conversar com o UOL Esporte, Thiago Alves foi abordado por um jornalista sérvio. A imprensa local queria saber justamente como é entrar no lugar de Giba. O ponteiro se virou bem no inglês para falar sobre a tensão e completou afirmando que a seleção tem um excelente banco de reservas e que todos podem entrar bem ao longo de uma partida.

Na vitória por 3 a 1 sobre Cuba, o capitão Giba foi responsável por sete pontos da seleção brasileira. Thiago Alves que ficou pouco mais de um set em quadra anotou dez, sendo seis aces

23/07/2009 - 18h25

Seleção pede tempo por entrosamento de Bruninho e veteranos

Roberta Nomura
Em Belgrado (Sérvia)
A falta de entrosamento entre o levantador Bruninho com Rodrigão e Giba é nítida nas partidas da seleção brasileira masculina na Liga Mundial de vôlei. Embora exista uma certa ansiedade por parte dos próprios jogadores, a equipe prega que só o tempo será capaz de solucionar o problema, considerado natural em início de trabalho.

Mesmo longe de suas melhores atuações, Rodrigão se mostrou tranquilo com a situação. "Eu e o Giba ainda estamos com dificuldade de acerto de bola com o Bruno, mas isso demora um tempo e é normal. A gente está acertando. Eles estão mais acostumados por jogar junto há mais tempo. É normal que o Giba não tenha jogado bem e eu também. Acho que vamos melhorar até domingo. Esperamos fazer a final e melhorar a cada dia", disse.

O veteranos foram os dois jogadores que anotaram menor número de pontos na vitória por 3 a 1 sobre Cuba na estreia da fase final, com exceção do próprio Bruninho, que é levantador. Rodrigão fez seis pontos enquanto Giba marcou sete. Os maiores pontuadores da partida foram Leandro Vissoto e Murilo com 17 pontos cada.

"Não foi de todo mal. O Giba errou algumas coisas que tem pouco a ver com o entrosamento. O Rodrigão poderia ser mais utilizado, mas os caras estavam acompanhando muito ele também. Então as opções táticas não foram erradas. É tempo, ter paciência, acreditar, dar confiança", analisou o técnico Bernardinho.

Giba e Rodrigão atuaram a temporada 2008/2009 no voleibol europeu e, por conta do calendário e folgas, foram os últimos a integrar a equipe. Os dois remanescentes dos últimos dois ciclos olímpicos, aliás, ficaram de fora da estreia do Brasil contra a Polônia, em São Paulo.

"A preocupação de jogar com eles é muito maior. Se o cara erra, o Bruno se sente muito mais culpado, porque o Giba erra pouco e o Rodrigão idem. Ele está tentando, arriscando. É um processo difícil de transição. Muitos grandes levantadores demoraram a acertar bola com grandes jogadores, até que este entrosamento acontecesse", explicou o técnico Bernardinho.

O Brasil volta à quadra nesta sexta-feira, às 12h30 (horário de Brasília), contra a Argentina. De folga, Cuba espera a confirmação da vaga na semifinal.

Fonte: uol Esporte

Nenhum comentário:

Postar um comentário

e-mail quincas11quincas@hotmail.com