23/07/2009 - 20h51
Sozinhos, 'baixinhos' do Brasil igualam bloqueio da equipe russa
Roberta Nomura
Em Belgrado (Sérvia)
Em Belgrado (Sérvia)
O bloqueio foi o grande diferencial na vitória por 3 a 1 sobre Cuba na estreia da seleção brasileira masculina na fase final da Liga Mundial de vôlei. E foi com a ajuda de dois 'baixinhos' que os comandados de Bernardinho formaram o paredão, responsável por 17 pontos na partida desta quinta-feira. Com 1,90 m, Bruninho e Murilo marcaram cinco cada - mesmo número obtido por toda a equipe russa no triunfo que eliminou os Estados Unidos.
O fundamento foi o que mais agradou à equipe. "Hoje nosso desempenho foi bom. No primeiro set, a gente fez oito pontos de bloqueio e é impressionante isso. É uma das nossas qualidades e armas para estas finais de Liga Mundial", afirmou Murilo, que foi um dos maiores pontuadores ao lado do oposto Leandro Vissoto.
Cada um marcou 17 pontos. O ponteiro fez dez de ataque, dois aces e cinco pontos no paredão na rede. "Tenho o melhor exemplo dentro da família. Sempre me espelhei no Gustavo [ex-central da seleção e irmão de Murilo] no bloqueio. É um fundamento que eu gosto e acho que junto com os nossos grandões, posso dar uma força para eles", disse.
Assim como Murilo, o levantador Bruninho também parou o ataque cubano em cinco oportunidades. Os 'baixinhos' alcançaram a mesma marca que o companheiro de equipe Lucão, que tem 2,09 m.
"O Murilo tem um potencial enorme principalmente de bloqueio na parte defensiva. Ele é um guerreiro está sempre 100% dentro de quadra. Bloqueia muito bem e hoje foi uma prova disso. Fez excelentes bloqueios e ajudou o Brasil a conquistar esta vitória", elogiou o meio-de-rede, que é o segundo jogador mais alto da seleção brasileira, atrás apenas de Vissoto, que tem 2,12 m.
Com a média de altura mais elevada da atual edição da Liga Mundial, a Rússia deixou a desejar no bloqueio, mesmo com o mais alto jogador da Liga Mundial em quadra. Dos cinco pontos no fundamento, apenas um foi de Kazakov (2,17 m). O destaque foi Tetyukhin, de 1,97m, que parou o ataque norte-americano duas vezes na vitória por 3 a 0.
Após quatro jogos da fase final da Liga Mundial, a seleção que mais se aproxima do Brasil no desempenho no bloqueio é Cuba. Os caribenhos chegaram aos 12 pontos no fundamento contra a Argentina e 10 nesta quinta contra os comandados de Bernardinho. A equipe verde-amarela testa novamente sua força diante dos hermanos, às 12h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira.
Cada um marcou 17 pontos. O ponteiro fez dez de ataque, dois aces e cinco pontos no paredão na rede. "Tenho o melhor exemplo dentro da família. Sempre me espelhei no Gustavo [ex-central da seleção e irmão de Murilo] no bloqueio. É um fundamento que eu gosto e acho que junto com os nossos grandões, posso dar uma força para eles", disse.
Assim como Murilo, o levantador Bruninho também parou o ataque cubano em cinco oportunidades. Os 'baixinhos' alcançaram a mesma marca que o companheiro de equipe Lucão, que tem 2,09 m.
"O Murilo tem um potencial enorme principalmente de bloqueio na parte defensiva. Ele é um guerreiro está sempre 100% dentro de quadra. Bloqueia muito bem e hoje foi uma prova disso. Fez excelentes bloqueios e ajudou o Brasil a conquistar esta vitória", elogiou o meio-de-rede, que é o segundo jogador mais alto da seleção brasileira, atrás apenas de Vissoto, que tem 2,12 m.
Com a média de altura mais elevada da atual edição da Liga Mundial, a Rússia deixou a desejar no bloqueio, mesmo com o mais alto jogador da Liga Mundial em quadra. Dos cinco pontos no fundamento, apenas um foi de Kazakov (2,17 m). O destaque foi Tetyukhin, de 1,97m, que parou o ataque norte-americano duas vezes na vitória por 3 a 0.
Após quatro jogos da fase final da Liga Mundial, a seleção que mais se aproxima do Brasil no desempenho no bloqueio é Cuba. Os caribenhos chegaram aos 12 pontos no fundamento contra a Argentina e 10 nesta quinta contra os comandados de Bernardinho. A equipe verde-amarela testa novamente sua força diante dos hermanos, às 12h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira.
23/07/2009 - 16h33
Substituto de Giba, Thiago Alves revela tensão e vira alvo da imprensa
Roberta Nomura
Em Belgrado (Sérvia)
Em Belgrado (Sérvia)
THIAGO ALVES EXALTA GRUPO FORTE |
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O ponteiro Giba não teve boa atuação na vitória da seleção brasileira masculina de vôlei sobre Cuba, na estreia da fase final da Liga Mundial, nesta quinta-feira. O capitão deu lugar a Thiago Alves, que entrou muito bem no final do terceiro set e não saiu mais. O jogador da Cimed revelou que foi difícil substituir o seu ídolo e até já virou alvo da imprensa sérvia.
Titular de Bernardinho, Giba errou algumas bolas que não costuma perder, fato considerado natural pelo treinador. Mesmo atuando por mais tempo - nos dois primeiros sets e boa parte do terceiro - , o capitão marcou menos pontos que Thiago Alves.
"Entrar no lugar do Giba, que é meu ídolo é complicado. É claro que meu entrosamento com o Bruno ajuda, mas acho que o time todo já está bem entrosado. Independente de quem estiver ali, vamos entrar com o mesmo ritmo. Ainda bem que entrou o saque, deu tudo certo", comemorou o ponteiro reserva.
Após conversar com o UOL Esporte, Thiago Alves foi abordado por um jornalista sérvio. A imprensa local queria saber justamente como é entrar no lugar de Giba. O ponteiro se virou bem no inglês para falar sobre a tensão e completou afirmando que a seleção tem um excelente banco de reservas e que todos podem entrar bem ao longo de uma partida.
Na vitória por 3 a 1 sobre Cuba, o capitão Giba foi responsável por sete pontos da seleção brasileira. Thiago Alves que ficou pouco mais de um set em quadra anotou dez, sendo seis aces
Titular de Bernardinho, Giba errou algumas bolas que não costuma perder, fato considerado natural pelo treinador. Mesmo atuando por mais tempo - nos dois primeiros sets e boa parte do terceiro - , o capitão marcou menos pontos que Thiago Alves.
"Entrar no lugar do Giba, que é meu ídolo é complicado. É claro que meu entrosamento com o Bruno ajuda, mas acho que o time todo já está bem entrosado. Independente de quem estiver ali, vamos entrar com o mesmo ritmo. Ainda bem que entrou o saque, deu tudo certo", comemorou o ponteiro reserva.
Após conversar com o UOL Esporte, Thiago Alves foi abordado por um jornalista sérvio. A imprensa local queria saber justamente como é entrar no lugar de Giba. O ponteiro se virou bem no inglês para falar sobre a tensão e completou afirmando que a seleção tem um excelente banco de reservas e que todos podem entrar bem ao longo de uma partida.
Na vitória por 3 a 1 sobre Cuba, o capitão Giba foi responsável por sete pontos da seleção brasileira. Thiago Alves que ficou pouco mais de um set em quadra anotou dez, sendo seis aces
23/07/2009 - 18h25
Seleção pede tempo por entrosamento de Bruninho e veteranos
Roberta Nomura
Em Belgrado (Sérvia)
Em Belgrado (Sérvia)
A falta de entrosamento entre o levantador Bruninho com Rodrigão e Giba é nítida nas partidas da seleção brasileira masculina na Liga Mundial de vôlei. Embora exista uma certa ansiedade por parte dos próprios jogadores, a equipe prega que só o tempo será capaz de solucionar o problema, considerado natural em início de trabalho.
RODRIGÃO ADMITE MAL DESEMPENHO |
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Mesmo longe de suas melhores atuações, Rodrigão se mostrou tranquilo com a situação. "Eu e o Giba ainda estamos com dificuldade de acerto de bola com o Bruno, mas isso demora um tempo e é normal. A gente está acertando. Eles estão mais acostumados por jogar junto há mais tempo. É normal que o Giba não tenha jogado bem e eu também. Acho que vamos melhorar até domingo. Esperamos fazer a final e melhorar a cada dia", disse.
O veteranos foram os dois jogadores que anotaram menor número de pontos na vitória por 3 a 1 sobre Cuba na estreia da fase final, com exceção do próprio Bruninho, que é levantador. Rodrigão fez seis pontos enquanto Giba marcou sete. Os maiores pontuadores da partida foram Leandro Vissoto e Murilo com 17 pontos cada.
"Não foi de todo mal. O Giba errou algumas coisas que tem pouco a ver com o entrosamento. O Rodrigão poderia ser mais utilizado, mas os caras estavam acompanhando muito ele também. Então as opções táticas não foram erradas. É tempo, ter paciência, acreditar, dar confiança", analisou o técnico Bernardinho.
Giba e Rodrigão atuaram a temporada 2008/2009 no voleibol europeu e, por conta do calendário e folgas, foram os últimos a integrar a equipe. Os dois remanescentes dos últimos dois ciclos olímpicos, aliás, ficaram de fora da estreia do Brasil contra a Polônia, em São Paulo.
"A preocupação de jogar com eles é muito maior. Se o cara erra, o Bruno se sente muito mais culpado, porque o Giba erra pouco e o Rodrigão idem. Ele está tentando, arriscando. É um processo difícil de transição. Muitos grandes levantadores demoraram a acertar bola com grandes jogadores, até que este entrosamento acontecesse", explicou o técnico Bernardinho.
O Brasil volta à quadra nesta sexta-feira, às 12h30 (horário de Brasília), contra a Argentina. De folga, Cuba espera a confirmação da vaga na semifinal.
Fonte: uol Esporte
O veteranos foram os dois jogadores que anotaram menor número de pontos na vitória por 3 a 1 sobre Cuba na estreia da fase final, com exceção do próprio Bruninho, que é levantador. Rodrigão fez seis pontos enquanto Giba marcou sete. Os maiores pontuadores da partida foram Leandro Vissoto e Murilo com 17 pontos cada.
"Não foi de todo mal. O Giba errou algumas coisas que tem pouco a ver com o entrosamento. O Rodrigão poderia ser mais utilizado, mas os caras estavam acompanhando muito ele também. Então as opções táticas não foram erradas. É tempo, ter paciência, acreditar, dar confiança", analisou o técnico Bernardinho.
Giba e Rodrigão atuaram a temporada 2008/2009 no voleibol europeu e, por conta do calendário e folgas, foram os últimos a integrar a equipe. Os dois remanescentes dos últimos dois ciclos olímpicos, aliás, ficaram de fora da estreia do Brasil contra a Polônia, em São Paulo.
"A preocupação de jogar com eles é muito maior. Se o cara erra, o Bruno se sente muito mais culpado, porque o Giba erra pouco e o Rodrigão idem. Ele está tentando, arriscando. É um processo difícil de transição. Muitos grandes levantadores demoraram a acertar bola com grandes jogadores, até que este entrosamento acontecesse", explicou o técnico Bernardinho.
O Brasil volta à quadra nesta sexta-feira, às 12h30 (horário de Brasília), contra a Argentina. De folga, Cuba espera a confirmação da vaga na semifinal.
Fonte: uol Esporte
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