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domingo, 21 de junho de 2009

Copa das Confederações 2009

20/06/2009 - 16h08

Dunga refuta lado ditador, mas centraliza ações para não pagar no futuro

Alexandre Sinato e Bruno Freitas
Em Pretoria (África do Sul)
"É muito mais difícil e problemático do que eu imaginava". A frase de Dunga resume seu balanço à frente da seleção. Há quase três anos no comando em sua primeira experiência como treinador, ele afirma que sua função exige muito mais do que organizar o time em campo. E assume que interfere em diversos setores para não ser culpado por falhas que ocorram longe dos gramados.

O espírito de liderança que mostrou nos tempos de volante agora serve para ajudar nas principais decisões que envolvem a seleção principal. De alimentação a transporte, passando pelo relacionamento com a mídia, Dunga busca informações de todos os setores para que eventuais erros não interfiram tanto em seu trabalho à beira do campo.

"Há pessoas responsáveis pelas outras coisas, mas se algo dá errado, quem paga é o técnico. Alguns vão dizer que quero ser 'mandão' ou ditador, mas mesmo se algo não passa pela minha responsabilidade quem paga sou eu na figura de treinador, como já vi em experiências com outros técnicos", comparou ele.

Dunga está em seu momento de maior paz na seleção. Bastante contestado quando assumiu o cargo por nunca ter treinado um clube antes, o gaúcho conquistou bons resultados e se sente respaldado até a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. O Brasil atualmente é líder das eliminatórias, líder de seu grupo na Copa das Confederações e conquistou a Copa América de 2007.

Mas até atingir tal ponto, Dunga sofreu. Pressionado, começou sua trajetória mostrando impaciência e até certa truculência pública, principalmente em entrevistas. Internamente, porém, conseguiu formar um grupo forte e bastante unido.

"Ser técnico é muito mais difícil [do que imaginava antes], é muito mais problemático. Quando comecei, achei que devia cuidar apenas do campo e dos jogadores e nada mais. No entanto, se algo sai errado com transporte, alimentação ou com a imprensa, por exemplo, é o técnico quem paga. Então estou ligado a tudo que acontece e tento fazer tudo com harmonia", contou.

Justamente por ter os resultados como seu principal aliado, Dunga assume que, em sua filosofia, o resultado é mais importante que o espetáculo. O treinador se diz fã de grandes exibições e jogadas de efeito, mas apenas se elas forem acompanhadas do que interessa: bola na rede.

"Para ser treinador é preciso colocar em prática o que você tem em mente e ver quem está comprometido com o resultado. Aí virá um saudosista dizendo que é preciso passar o pé sobre a bola e jogar bonito sempre. É o ideial, mas se não colocar a bola para dentro do gol não adianta nada."
20/06/2009 - 09h15

Robinho promete tirar sarro de amigo Cannavaro em caso de vitória

Alexandre Sinato e Bruno Freitas
Em Pretoria (África do Sul)
A partida entre Brasil e Itália neste domingo pela Copa das Confederações coloca frente a frente alguns jogadores que atuam juntos ou já foram companheiros no futebol europeu. É o caso de Robinho e do zagueiro Fabio Cannavaro, ex-colegas de Real Madrid, que já foram adversários neste ano em amistoso entre as duas seleções.

Em fevereiro, o Brasil derrotou a Itália por 2 a 0 em Londres, com um belo gol de Robinho. Na oportunidade, o brasileiro falou que faria brincadeira com o amigo italiano em caso de vitória.

"Daquela vez, falei que ia gozar ele se fizesse um gol. Aí eu fiz. Quero fazer um gol e tirar sarro dele de novo", afirmou o atacante neste sábado, véspera do duelo na África do Sul.

A estrela do Manchester City espera uma partida de alta dificuldade. "É um clássico mundial, é bom estar nesses grandes jogos. Será uma partida difícil, mas esperamos vencer para selar a nossa classificação", disse Robinho, autor de um gol em duas partidas na Copa das Confederações.

O Brasil de Robinho enfrenta a Itália de Cannavaro neste domingo, às 15h30 (horário de Brasília), na cidade de Pretoria, em confronto válido pelo grupo B da Copa das Confederações.

No duelo do estádio Loftus Versfeld vale a primeira colocação do grupo para os brasileiros, que precisam de um empate para não depender de outro resultado. A Itália, por sua vez, precisa da vitória para ir às semifinais. O Egito também está no páreo e os EUA, outra equipe da chave, têm chances apenas matemáticas.
20/06/2009 - 17h21

Mesmo com time misto, Espanha bate África do Sul e dois recordes

Do UOL Esporte
Em São Paulo
No segundo jogo seguido em que poupou titulares na Copa das Confederações, a Espanha venceu a anfitriã África do Sul por 2 a 0, neste sábado, em Bloemfontein, e bateu o recorde de vitórias consecutivas entre seleções, 15, uma a mais do que tinham Brasil e França.

Martin Meissner/AP
Villa redime-se do pênalti perdido e desconta na bandeirinha de escanteio
CLASSIFICAÇÃO DO GRUPO A
ARTILHEIROS DO TORNEIO
COPA DAS CONFEDERAÇÕES
VEJA IMAGENS DA PARTIDA
De quebra, igualou a maior sequência invicta de equipes nacionais em toda a história: 35, estabelecida pelo Brasil, de Carlos Alberto Parreira e Zagallo, entre 1993 e 1996.

Graças ao empate sem gols entre Iraque e Nova Zelândia no outro jogo da rodada, a África do Sul de Joel Santana classificou-se às semifinais do torneio no segundo lugar do grupo A, com quatro pontos, cinco a menos que os espanhois.

Com o time desfigurado devido à ausência de Casillas, Sergio Ramos, Capdevilla e Xabi Alonso, a Espanha enfrentou problema de entrosamento e demorou para impor seu forte ritmo de jogo.

Devido à lenta troca de passes e as poucas ultrapassagens dos laterais improvisados Puyol, na direita, e Aberloa, na esquerda, o time de Vicente Del Bosque só assustou em dois lances: uma bomba de fora da área de Riera e um chute de Fernando Torres, ambos bem defendidos por Khune.

ANÁLISE DE JUCA KFOURI
Juca
"Dunga poderá ter Joel Santana pela frente. Mamão com açúcar."
BLOG DO JUCA KFOURI
Ciente da melhor qualidade do rival, Joel reforçou o meio-campo cinco sul-africano com cinco homens e isolou o habilidoso Parker no ataque. Assim, os anfitriões só levaram perigo em dois contra-ataques puxados por Piennaar e desperdiçados por Parker e Modise.

A Espanha voltou mais acesa para a etapa final e não demorou a abrir o placar. Aos 5min, foi presenteada com um pênalti infantil de Mokoena em Fabregas. Villa bateu e Khune defendeu não só a cobrança, como o chute de Puyol no rebote. A redenção do atacante, porém, foi quase instantânea: segundos depois, ele recebeu na área, dominou no peito e bateu de esquerda, marcando um golaço.

Apesar do placar apertado, Del Bosque poupou Villa e Fernando Torres do final do jogo. E ainda houve tempo para Llorente aumentar a vitória aproveitando sobra de cruzamento de Fabregas.

ÁFRICA DO SUL 0 x 2 ESPANHA

África do Sul
Khune; Gaxa, Mokoena, Masilela e Booth; Dikgacoi, Sibaya (Mashego), Mhlongo, Modise e Pienaar; Parker (Tshabalala).
Técnico: Joel Santana.

Espanha
Reina; Puyol, Albiol, Pique e Arbeloa; Busquets, Xavi, Riera (Cazorla) e Fabregas; Villa (Hernandez) e Fernando Torres (Llorente).
Técnico: Vicente Del Bosque.

Data: 20 de junho de 2009 (sábado)
Local: estádio Free State, em Bloemfontein (África do Sul)
Árbitro: Pablo Pozo (Chile)
Cartões amarelos: Sibaya, Modise, Dikgacoi, Pique (África do Sul), Albiol (Espanha)
Gols: Villa, aos 6min, e Llorente, aos 26min do segundo tempo
Fonte: uol Esporte

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