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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Copa das Confederações 2009

25/06/2009 - 17h30

Brasil abandona fair play em jogo mais exigente contra África de Joel

Do UOL Esporte
Em São Paulo
A dura vitória contra a África do Sul do técnico brasileiro Joel Santana por 1 a 0 nesta quinta-feira em Johanesburgo fez a seleção brasileira abandonar uma característica marcante da equipe na Copa das Confederações: o fair play (jogo limpo).


Contra os sul-africanos, o Brasil acabou com uma marca de 301 minutos sem receber cartão amarelo. O autor da 'façanha' foi o volante Felipe Melo, que cometeu uma falta mais dura aos 31min do primeiro tempo e foi penalizado.

Além de Felipe Melo, a seleção brasileira teve outro atleta advertido com o cartão amarelo, o lateral-esquerdo André Santos, que fez falta em Modise aos 15min do segundo tempo.

Mesmo não cometendo faltas em ninguém, o lateral-direito Daniel Alves recebeu cartão amarelo no final do segundo tempo, pois levantou a camisa ao comemorar o gol que definiu a vitória da seleção brasileira.

Apesar do número de cartões amarelos na partida contra a África do Sul, a quantidade de faltas não oscilou muito em relação às outras partidas. Contra a África do Sul, o Brasil cometeu 14 faltas.

Na vitória por 4 a 3 contra o Egito, a seleção brasileira fez 15 faltas. Já no segundo jogo contra os Estados Unidos (3 a 0), foram 14. No triunfo contra a Itália por 3 a 0, o Brasil fez 13 faltas.

AE

Daniel Alves foi o nome da partida ao marcar o gol da classificação do Brasil

BAHIANO DE JUAZEIRO É A ESTRELA DO JOGO BRASIL X ÁFRICA DO SUL

25/06/2009 - 17h29

Daniel Alves entra, salva Brasil no fim e espanta 'zebra' africana para ir à final

Alexandre Sinato e Bruno Freitas
Em Johanesburgo (África do Sul)
Foi sofrido. A segunda "zebra" das semifinais da Copa das Confederações rondou o estádio Ellis Park nesta quinta-feira, mas foi afastada por Daniel Alves. Autor do gol brasileiro na vitória por 1 a 0 sobre a África do Sul, o lateral-direito ajudou a equipe a carimbar sua passagem à decisão da competição pela quarta vez na história. A dificuldade, contudo, foi grande. O gol saiu somente aos 42min da etapa final.

PRINCIPAIS LANCES
PRIMEIRO TEMPO
12min - Ramires recebe passe de Luís Fabiano e bate colocado para a defesa de Khune.
13min - Gaxa arrisca disparo da lateral direita e assusta o goleiro Júlio César
20min - Após bola alçada na área, Mokoena ganha de Lúcio, mas desvia de cabeça sobre o travessão.
28min - Tshabalala cobra falta com potência e exige defesa de Júlio César, que desvia para escanteio.
36min - Kaká domina na intermediária, avança, cortou marcador e bate colocado, à esquerda do gol sul-africano.
41min - Ramires rouba bola na defesa e serve Kaká, que arranca até a área e bate para defesa segura de Khune.
SEGUNDO TEMPO
12min - Modise bate de fora da área, a bola desvia em Luisão e quase entra. Júlio César faz grande defesa.
17min - Luís Fabiano recebe na área e chuta rasteiro para defesa do goleiro adversário.
42min - GOOOOOOOOOLLLLLL DO BRASIL!!! Daniel Alves bate falta colocada, com precisão no canto do goleiro, e define a vitória brasileira no Ellis Park.
45min - Luís Fabiano recebe na área e só não marca porque Khune faz grande defesa.
MAIS IMAGENS DA SEMIFINAL
TIME ABANDONA O FAIR PLAY
DANIEL ALVES: GOL AOS FILHOS
KAKÁ: DESCANSO MAIOR
BRASIL É FAVORITO? COMENTE
NOTÍCIAS DO BRASIL
O lateral não se conteve e extravasou levantando a camisa para mostrar tatuagem feita para os dois filhos, Daniel Filho e Vitória. "Era um presente que tinha guardado e estava esperando há muito tempo para mostrar. Como a gente fica muito tempo longe por causa do trabalho, a saudade aperta. Graças a Deus pude dar esse presente a eles", comemorou.

Daniel Alves entrou no lugar de André Santos aos 36min do segundo tempo para ser o nome do jogo seis minutos mais tarde. Com cobrança de falta perfeita, sua especialidade, foi o herói da classificação brasileira e o carrasco do conterrâneo Joel Santana, treinador dos sul-africanos.

Ao som de sua ensurdecedora torcida, os anfitriões venderam caro a derrota na primeira semifinal do país em um torneio Fifa. Batalharam com a mesma vontade do início ao fim pelo que seria um triunfo histórico. Foi o jogo mais duro para o Brasil na competição. No entanto, o time de Dunga fez valer o favoritismo. A equipe da casa, por sua vez, teve a valentia reconhecida e foi aplaudida após o apito final.

"Já sabia que seria difícil e que a África do Sul ia atacar, montando um esquema forte na defesa para sair no contra-ataque. Foi um jogo duro e normal para um torneio que vai chegando ao final", analisou Dunga.

A decisão contra os Estados Unidos acontece novamente no Ellis Park, em Johanesburgo, às 15h30 (de Brasília) do próximo domingo. No mesmo dia, às 10h (horário brasileiro), a África do Sul busca o terceiro lugar diante da Espanha em Rustenburgo. Os europeus foram vítimas da maior surpresa do torneio ao perderem para os norte-americanos na primeira semi.

Será a quarta decisão de Copa das Confederações do Brasil em seis edições. O retrospecto é positivo. Os pentacampeões levaram o título em 1997 e 2005. Só perderam a final em 1999.

ANÁLISE DE JUCA KFOURI
Juca
Dunga, demorou para mexer, mexeu aparentemente errado, mas deu tão certo (...)
BLOG DO JUCA KFOURI
Com Luisão no lugar do lesionado Juan, única alteração em relação à partida passada, o Brasil viu logo no começo do jogo que teria trabalho na defesa. Joel Santana não blefou ao dizer que sua equipe buscaria o ataque. Sem a bola, porém, a África do Sul postou os 11 no campo de defesa. A seleção de Dunga também se posicionou bem atrás.

Por isso, o primeiro chute a gol do jogo aconteceu só aos 12min, com Ramires. Já a primeira chance clara de gol foi dos anfitriões, em cabeçada de Mokoena que assustou Júlio César. Uma cobrança de falta de Tshabalala também levou perigo.

A torcida fez sua parte. Além de soprar as tradicionais vuvuzelas, os sul-africanos gritaram e ficaram eufóricos a cada drible, passe em profundidade ou cruzamento. Também lamentaram em coro os erros dos Bafana Bafana, que não foram poucos (principalmente no setor ofensivo).

ESTATÍSTICAS SEGUNDO O DATAFOLHA
6Finalizações certas3
10Finalizações erradas11
379Passes certos312
53Passes errados43
15Dribles7
13Faltas cometidas9
123Desarmes119
BRASIL X ÁFRICA DO SUL
O mesmo aconteceu com o Brasil. A insistência pelo meio resultou em tabelas incompletas. Os laterais também não conseguiram chegar ao fundo com frequência. Kaká e Robinho tentaram buscar mais o jogo para abrir espaços. O camisa 10 teve as melhores chances da seleção no primeiro tempo. Um chute que raspou a trave. O outro parou nas mãos de Khune. Pienaar deu o troco no fim da etapa inicial.

Depois do intervalo, o Brasil esboçou postura mais aguda, com marcação adiantada. A equipe da casa, por sua vez, empolgou-se com seu desempenho e representou perigo constante à meta de Júlio César. Do outro lado, Khune teve menos trabalho.

JÚLIO CÉSAR SE EMOCIONA
Juca
O goleiro da seleção brasileira se emocionou ao abraçar Joel Santana
VEJA A MATÉRIA NA ÍNTEGRA
JOEL EXALTA EXPERIÊNCIA
DUNGA SE GABA POR DANIEL
KLÉBERSON NÃO TOCA NA BOLA
BRASIL ELOGIA O ADVERSÁRIO
A falta de criatividade no meio e o individualismo excessivo dos homens de frente complicaram a seleção brasileira. Se por um lado Júlio César foi pouco ameaçado (exceção feita a chute perigoso de Teko Modise), Kaká, Robinho e Luís Fabiano também pouco fizeram de efetivo, vencidos pela marcação.

Mas Dunga tinha Daniel Alves como opção. O lateral-direito saiu do banco para anotar belo gol de falta e frustrar mais de 40 mil sul-africanos presentes no estádio. As vuvuzelas perderam força, assim como os gritos dos fãs dos Bafana Bafana.

BRASIL 1 X 0 ÁFRICA DO SUL

Brasil
Júlio César; Maicon, Lúcio, Luisão e André Santos (Daniel Alves); Gilberto Silva, Felipe Melo, Ramires e Kaká; Robinho e Luís Fabiano (Kleberson)
Técnico: Dunga

África do Sul
Khune; Gaxa, Mokoena, Booth e Masilela; Dikgacoi, Tshabalala (Mphela), Mhlongo, Modise (Mashego) e Pienaar (Van Heerden); Parker
Técnico: Joel Santana

Data: 25/06/2009 (quinta-feira)
Local: estádio Ellis Park, em Johanesburgo (África do Sul)
Árbitro: Massimo Busacca (SUI)
Auxiliares: Matthias Arnet (SUI) e Francesco Buragina (SUI)
Público: 48.049 pessoas
Cartões amarelos: Felipe Melo, André Santos, Daniel Alves (BRA); Masilela (AFS)
Gol: Daniel Alves, aos 42min do segundo tempo
Fonte: uol Esporte

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