Publicada em 4/6/2009 às 1:47
Promotor e major confirmam 'guerra' e morte
Torcedor morto na Marginal do Tietê ainda não foi identificado
Suspeitos são detidos por conta de briga e morte na Marginal do Tietê (Foto: Reginaldo Castro)
LANCEPRESS!
Um confronto entre corintianos e vascaínos, com tiros e pauladas, terminou com a morte de ao menos uma pessoa e dezenas de detidos antes de a bola rolar pela semifinal da Copa do Brasil no Pacaembu (que terminou em empate 0 a 0, nesta quarta).
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A violência se estendeu ao pós-jogo, quando um ônibus de torcedores da equipe carioca foi queimado nas proximidades do estádio.
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Segundo o promotor público Paulo Castilho, a promessa de confusão chegou ao conhecimento da Polícia Militar na manhã desta quarta.
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– Por meio de denúncia anônima, eu fiquei sabendo que os vascaínos pretendiam deixar os ônibus na Mancha Alviverde e na TUP (facções palmeirenses) e ir a pé ao Pacaembu. Então percebi que haveria uma emboscada, entrei em contato com o comando da PM e solicitei a escolta – frisou.
De acordo com o promotor, 15 ônibus com cerca de 800 cruzmaltinos chegaram pela Rodovia Presidente Dutra. Na altura de Guarulhos, eles foram acompanhados por 20 policiais militares de moto.
Eles acessaram a Marginal do Tietê e, quando chegaram à Ponte das Bandeiras, na Zona Norte de São Paulo, cruzaram com quatro carros e um ônibus de corintianos.
De acordo com o major Cipriano Rodrigues, comandante do policiamento ligado ao jogo, os vascaínos conseguiram se desvencilhar da escolta. Tiros e pedaços de paus foram usados no conflito.
– Um torcedor foi morto a pancadas. Ele foi encontrado seminu, com fortes sinais de espancamento – disse, sem precisar o nome e o time.
Uma parte dos envolvidos na “guerra” foi conduzida ao 13º Distrito Policial, na Casa Verde. Os feridos foram levados ao Pronto Socorro do Hospital Santana.
Mais tarde, logo após definida a classificação do Timão em campo, um ônibus dos vascaínos foi queimado na Rua Major Natanael, nas imediações do estádio. Torcedores corintianos festejaram o fato, sob a alegação de que foram recebidos a pedradas no Rio, no primeiro jogo no Maracanã. Nesse caso, não houve confirmação de detidos pela PM.
Os demais ônibus dos cruzmaltinos foram escoltados por policiais em 16 motos até a Rodovia Presidente Dutra.
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